A evolução técnica e, principalmente, tática do Corinthians desde a chegada de Sylvinho para o comando técnico é visível, bem como alguns problemas que impedem o time de crescer ainda mais.
Falta repertório ao Timão com o seu novo treinador. Ainda que Sylvio tenha afirmado em entrevista coletiva que não possui apego a esquema tático, a sua equipe tem começado jogando sempre com um estilo semelhante e bem definido, um 4-1-4-1, que em alguns momentos alterna para um 4-2-3-1, de acordo com a fluência do jogo.
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– Cada clube tem uma forma de jogar, não vou citar os nomes, tem time que é 3-5-2, 3-4-3, 4-4-2, 4-1-4-1, 4-3-3, são poucos times que tem variações de sistema, cada um constrói como quer. Não acredito que há três dias tenha feito uma boa partida conta a Chapecoense e ganho e o sistema funcione, e não ganhando do Fortaleza três dias depois tenha mudança de sistema, eu não me agarro a um sistema, desde que ele potencialize o time, os atletas, o entrono, ótimo, não há problema, mas acredito na entrega dos conceitos e ideias – explicou o treinador em entrevista virtual após a derrota por 1 a 0 para o Fortaleza. neste domingo (11), pela 11ª rodada do Brasileirão,
– Futebol é simples nesses aspectos e os atletas têm respondido bem, não acredito num sistema tático há cada semana ou 15 dias, os atletas precisam de rotina entender as distâncias em campo e dessa forma eu entendo que é o caminho mais fácil – acrescentou.
Contra o Leão, Sylvinho buscou uma variação na etapa final. Logo no intervalo, Roni e Araos entraram no lugar de Cantillo e Vitinho, mas essas alterações não mudaram definitivamente a postura do clube no jogo. O pouco que o Corinthians criou na etapa final foi em jogadas laterais e de bolas paradas e não cabendo a uma mudança de dinâmica no setor ofensivo.
Mudar a forma de cruzar não significa a alterar o modelo de jogo. Caberá a Sylvinho, que agora terá seis semanas com apenas uma partida, a treinar novos esquemas, além da própria postura dos atletas em poderes de definições, o que é mais importante para evolução efetiva da equipe.