ANÁLISE: contra o Flu, Corinthians precisa corrigir erros técnicos e repetir segundo tempo do Majestoso
Timão fez grande partida contra o São Paulo, mas pecou na conversão das chances empilhadas na etapa final
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O Corinthians dominou o São Paulo no segundo tempo do clássico disputado no último domingo (11), no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. E é com esse espírito e, necessariamente, com o mesmo futebol, que o Time do Povo terá que entrar no duelo decisivo contra o Fluminense nesta quinta-feira (15), pela volta da semifinal da Copa do Brasil, em Itaquera.
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O geral do Majestoso, por parte do Timão, foi positivo, ainda que com algumas falhas técnicas, principalmente no primeiro tempo. O aspecto ofensivo corintiano na segunda etapa foi ótimo. O que faltou para o clube alvinegro ter obtido um melhor resultado fora de casa foi a falta da bola na rede.
Das 17 finalizações do Corinthians no clássico, 15 foram na etapa inicial. Desses chutes, seis foram em direção da meta adversária.
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No primeiro tempo, é bem verdade, houve mais poder de fogo, já que o Timão foi duas vezes ao gol são paulino e o acertou em ambas, tendo um deles resultado em um golaço do atacante Yuri Alberto, aos 15 minutos da etapa inicial.
Inclusive, a trama entre Giuliano, Róger Guedes e Yuri foi uma das poucas que funcionou do lado corintiano na etapa inicial. Nos primeiros 45 minutos, a sensação foi de que parecia faltar meio-campo do lado alvinegro. Du Queiroz e Fausto Vera erraram muitos passes. Giuliano, ainda que acertasse bastante o serviço aos companheiros, mais uma vez se mostrou disperso na dinâmica central do Corinthians.
No segundo tempo, Du seguiu vacilando, mas Fausto cresceu, e Renato Augusto entrou, aos 12 minutos, para mudar a dinâmica do meio-campo do Timão.
Outra correção técnica que Vítor Pereira precisa fazer, pensando no duelo contra o Flu, é o posicionamento defensivo.
Gil e Balbuena são dois zagueiros experientes, mas com uma idade mais avançada e que têm deixado espaços no setor defensivo, principalmente quando dão alguns passos à frente para ajudar na construção ofensiva.
Muitas vezes, e isso aconteceu no Majestoso, a dupla está fazendo uma ótima partida, impecável, quando em uma desatenção, geralmente de aspecto individual, o defensor compromete o resultado cometendo uma falha.
O pênalti, contestável, por sinal, de Gil em Éder, que resultou no gol são paulino, só existe porque o atacante do Tricolor estava posicionado à frente de Gil e em ótimas condições de sair cara a cara com o goleiro Cássio.
Mantendo o nível do segundo tempo contra o Tricolor, o Corinthians tem tudo para apresentar um ótimo jogo contra o Fluminense. Intenso, para cima e buscando o jogo contra um time que procura sempre ter a bola e volume ofensivo.
O São Paulo, com Rogério Ceni, também costuma ser assim, mas o desempenho diferente da equipe do Morumbi neste fim de semana excede a explicação de campo. Tem a ver com a escalação praticamente reserva da equipe, por conta do desgaste físico do elenco, principalmente por conta da carga física e emocional da classificação são paulina à final da Copa Sul Americana, em decisão nos pênaltis, contra o Atlético-GO.
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