Por todo o contexto que se criou antes do jogo aliado a pressão pela classificação, a partida contra o Universitario foi um teste gigante para os reservas e atletas da base do Corinthians, que mostraram muita paixão e determinação dentro de campo para superar os peruanos e avançar de fase na Sul-Americana.
Novamente, o Timão não foi brilhante e pecou em alguns aspectos, mas mesmo em uma partida pouco inspirada e de bastante entrega tática, os jogadores fizeram o suficiente e saíram mais maduros para o restante da temporada.
Luxemburgo decidiu espelhar o sistema do Universitario e entrou com três zagueiros. A ideia deu mais proteção ao goleiro Carlos Miguel, mas o Corinthians ficou sem nenhuma criatividade no meio-campo e os alas pouco participaram da partida no primeiro tempo.
Os primeiros 45 minutos do Timão foram inconstantes. Os brasileiros não pressionavam o Universitario e erravam muitos passes no meio-campo. A equipe da casa, mesmo com a necessidade de fazer o resultado, não conseguia se impor.
A maioria das substituições de Luxemburgo tiveram efeito positivo na equipe, que passou a dar cada vez mais a bola ao Universitario. No raro momento em que o Corinthians se preocupou mais em matar o confronto do que se defender, Bidu achou ótimo cruzamento para Róger Guedes, que carimbou a trave. Maycon apareceu livre no rebote para estufar as redes.
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Contudo, a paz corintiana durou pouco, com pênalti infantil de Biro. O empate foi a injeção de ânimo necessária para os peruanos, que viram suas esperanças acabarem com o gol de Ryan Gustavo, nos acréscimos. Perdedores dentro e fora de campo, os peruanos apelaram para a agressão e instauraram um clima de violência desnecessário no final do jogo.
O grande legado de Luxemburgo no Corinthians é o uso da base e cada vez mais novo garotos surgem como opções para um elenco que terá três duras competições. No entanto, ainda não há um padrão de jogo claro, e por mais que o Timão venha de quatro vitórias consecutivas, as atuações não são constantes.