O Corinthians melhorou, sim, no segundo tempo contra o Athletico-PR, neste sábado (24), pelo Campeonato Brasileiro. Mas, tinha como piorar?
O péssimo primeiro tempo do Timão em Curitiba deu uma falsa sensação de evolução da equipe na etapa final. De fato, no segundo tempo o time teve mais volume ofensivo, cercou mais a área adversária, mas e as chances claras? Sinceramente, ficaram em falta. Tanto que, se o assunto for perigo de gol, o Furacão esteve muito mais próximo de ampliar do que o Corinthians de empatar.
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Falar que o Corinthians melhorou dentro do próprio jogo é uma verdade que pode maquiar a falta de evolução técnica da equipe nas mãos do técnico Vanderlei Luxemburgo. São 13 jogos e o repertório tático é inexistente. Poucas trocas de passes, excesso de ligações diretas, exploração das individualidades, que muitas vezes sobrecarregam alguns jogadores, principalmente os de beirada, que precisam duelar com a marcação dobrada ou até mesmo triplicada.
Dizer que o Corinthians não melhorou no segundo tempo é brigar contra a realidade, mas ignorar a ausência de evolução. É nivelar o time por baixo e normalizar a mediocridade.
Não dá para o Timão ficar satisfeito com uma atuação onde teve mais volume, mas foi estéril na criação, só porque melhorou em relação a um primeiro tempo onde absolutamente nada fez.
O Corinthians de Luxemburgo definitivamente não joga bem. Pode melhorar? Sim, mas isso está a mercê da janela de transferências, onde quem tem a caneta é uma diretoria que desde o início da gestão tem errado mais do que acertado nas contratações. E é sempre bom lembrar que o Corinthians é um clube endividado em quase R$ 1 bilhão e que, portanto, está longe de rasgar dinheiro.
Assim, caso o Timão se reforce ou, pior, se reforce mal, a tendência é das coisas irem do que vimos em Curitiba para pior.