E no empate em 1 a 1 contra o Fluminense, no último domingo (27), pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário, Gustavo Mosquito nem foi tão bem como em outras ocasiões. Ainda assim, o pouco que produziu ofensivamente já foi o suficiente para que ele fosse o destaque corintiano com sobras.
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Tanto que em entrevista coletiva após o empate, ao ser questionado pela reportagem do L! sobre uma possível “Mosquitodependência”, o técnico Sylvinho não negou o fato de Gustavo Mosquito fazer a diferença com a camisa corintiana neste momento.
– Sobre o Gustavo, atleta importante para gente, atleta que tá performando bem, tem gol, te passe, um grande atleta, assim como tantos outros estão crescendo, jovem, atleta, sim, que tem marcado uma diferença no nosso grupo e fico feliz pelas atuações do Gustavo – afirmou o treinador.
No primeiro tempo, o Timão esteve muito bem postado taticamente. Em linha média, o time atacava e defendia em um 4-1-4-1, com a diferença em que avançava e diminuía essas linhas de acordo com a fase da partida, ofensiva e defensiva. No fim do primeiro tempo, chegou a se desenhar em um 4-2-3-1, com Gabriel auxiliando Xavier na primeira faixa do meio-campo.
De todas as maneiras, o time não tinha muita criação. Ainda que a entrada de Vitinho tenha dado mais qualidade na distribuição de jogo, as principais oportunidades do Corinthians no jogo sempre acabavam em Mosquito pela direita, seja cruzando na área, cortando para o dentro para a finalização indo para a linha de fundo ou chamando a falta, no caso dentro da área, que resultou no pênalti convertido por Jô.
Por sinal, os últimos quatro pênaltis sofridos pelo Timão foram em Mosquito, sempre em jogadas que ele partia para cima ou ganhava da defesa adversária.
Ou seja, se tudo isso não é uma “Mosquitodependência’, eu não sei mais o que seria.
Consigo ver sinais de melhora no Corinthians e até pontos que demonstram que essa evolução pode ser ainda maior. Mas ainda falta repertório ao Time do Povo. Não dá para depender de apenas um jogador e jogada. Mas dá para se trabalhar alternativas. Talvez trabalhar mais o lado esquerdo, que tem um Mateus Vital em baixa, mas que já mostrou que é um bom jogador. Ou, quem sabe, um novo esquema tático que dê mais liberdade para Vitinho ser um cara mais próximo a área, não tendo que fazer o “trabalho sujo” de marcação sem a bola, para quebrar a última linha do adversário.
Enquanto isso não acontece, a Fiel seguirá tendo que se contentar com a “Mosquitodependência”.