Após uma maratona de seis jogos em um curto período de tempo, o Paulistão terminou e o Corinthians ficou com o vice-campeonato, mas a competição marca também o fim da concentração a qual elenco e comissão técnica ficaram submetidos desde 21 de julho, ou seja, por 18 dias. O procedimento foi uma recomendação da FPF no protocolo de retomada do torneio estadual.
Todos os atletas inscritos no Campeonato Paulista ficaram confinados no hotel do CT Joaquim Grava desde a véspera do Dérbi do último dia 22 de julho, primeiro jogo oficial após a paralisação por conta da pandemia de coronavírus, válido pela 11ª rodada da fase de grupos da competição. De lá para cá, ninguém havia voltado para casa, o que ocorreu logo depois do apito final da decisão no Allianz Parque, já que neste domingo o elenco recebeu folga.
A medida, recomendada pela FPF para o retorno do Paulistão, tinha como objetivo minimizar o contágio pelo coronavírus durante o período em que os jogos restantes da competição seriam disputados. Ainda assim, todos os confinados foram submetidos a exames de Covid-19 semanais para atestar que não havia membros contaminados pela doença na "bolha" corintiana.
Esse fato foi motivo de briga nos bastidores entre Corinthians e Palmeiras, já que o Verdão não confinou seus jogadores durante toda essa reta final do Campeonato Paulista. Diferentemente dos atletas alvinegros, os palmeirenses eram liberados para retornarem a suas casas após cada um dos jogos. Diante disso, o Timão se recusou a realizar testes antes da primeira partida da final.
Dessa forma, as únicas saídas dos jogadores corintianos do CT tinham como destino os estádios em que os duelos do Paulistão aconteceram. De lá retornavam para o hotel no centro de treinamento. Depois deste domingo de descanso, o elenco deve voltar a treinar nesta segunda-feira, de olho na estreia pelo Brasileirão, contra o Atlético-MG, às 19h15, fora de casa, no Mineirão.