Árbitro da final da Copa do Brasil já ‘tirou’ gol do Corinthians em decisão

Wilton Pereira Sampaio era o árbitro de vídeo na final da Copa do Brasil em 2018, quando o Cruzeiro derrotou o Timão

imagem cameraWilton apitará a final entre Flamengo e Corinthians (Foto: Frederico Tadeu/Avaí F.C.)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 14/10/2022
16:37
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A CBF escolheu o goiano Wilton Pereira Sampaio para apitar o jogo de volta da final da Copa do Brasil, entre Flamengo e Corinthians, na próxima quarta-feira (19), no Maracanã. Para os corintianos, a escolha não poderia causar mais arrepios, já que Wilton era o arbitro de vídeo na decisão do mesmo torneio em 2018, quando o Timão foi derrotado pelo Cruzeiro.

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Na ocasião, o Time do Povo havia perdido a partida de ida por 1 a 0, em Belo Horizonte, saiu atrás do placar na volta, em Itaquera, mas conseguiu virar o jogo com um golaço de Pedrinho.

Contudo, na ocasião, Wilton Pereira Sampaio chamou o árbitro da partida Wagner do Nascimento Magalhães e solicitou a revisão por conta de uma falta do meia corintiano Jadson no zagueiro Dedé, da Raposa, no início da jogada.

Ao consultar as imagens, Magalhães concordou com a recomendação de Wilton e anulou o gol corintiano, o que até hoje gera revolta à Fiel Torcida.

No fim da partida, o Cruzeiro chegou a marcar o segundo gol, com Arrascaeta, e definiu o placar e o título da Copa do Brasil, em plena Neo Química Arena.

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Quatro anos depois, o Corinthians está de volta a uma final de Copa do Brasil, dessa vez contra o Flamengo, e terá novamente Wilton Pereira Sampaio à frente no jogo decisivo, desta vez não no vídeo, mas no campo.

E o momento atual traz bastante pressão à arbitragem na quarta-feira (19), isso porque os corintianos deixaram a partida de ida reclamando de um pênalti que nem mesmo foi checado pelo VAR, após um toque com o braço do zagueiro Léo Pereira dentro da sua área.

Após a divulgação dos áudios da conversa entre o árbitro Bráulio da Silva Machado e o responsável pelo vídeo Rodrigo D’Alonso, o Timão enviou um ofício à CBF cobrando providências, principalmente pelo fato que o diálogo comprova que a não marcação, tampouco checagem, da penalidade ocorreu porque a bola supostamente havia tocado na barriga do defensor flamenguista antes de ir ao braço.

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