Mesmo tendo um pré-contrato com o atacante André, o Corinthians dificilmente conseguirá ter o atacante ainda no primeiro semestre. Isso porque a postura do jogador irritou a diretoria do Atlético-MG, com quem tem contrato até o meio do ano. A cúpula do Galo promete dificultar a saída do atleta, mesmo tendo de arcar com os salários dele até junho - o custo total estimado até o fim do vínculo é de R$ 1,5 milhão.
Recentemente, o atleta publicou no Instagram uma foto na qual aparece com a camisa do Atlético-MG, mas com o escudo do clube apagado.
O jogador nem sequer viajou para os Estados Unidos, onde o Galo faz parte de sua pré-temporada, assim como o Timão. A proximidade entre os clubes, aliás, não significou um estreitamento nas relações entre ambos. A diretoria atleticana alega que nem sequer foi procurada pelo Corinthians para falar sobre André e que discutiu a situação do jogador com seus representantes.
A ideia inicial do Timão é ter André sem custos agora, possibilidade rechaçada pelos atleticanos, que desejam ter uma compensação financeira. Os paulistas até trabalham com a ideia de pagar uma quantia para agilizar a liberação do centroavante, desde que por um valor baixo.
A procura do Corinthians por um atacante aumentou nas últimas semanas, depois da venda de Vagner Love, para o Monaco, da França. Sem ele, o técnico Tite vai utilizar o meia Danilo como referência no ataque.
Nos bastidores, a relação entre as diretorias de Atlético-MG e Corinthians não é das melhores, até por conta da rivalidade construída no último ano, quando disputaram o título brasileiro. Mesmo assim, o clima foi cordial nos EUA, tendo o Galo inclusive dado uma placa ao clube de Parque São Jorge.