Calcanhar de Carille: bola aérea vira tormento do treinador no Corinthians
Dos nove gols sofridos pelo Timão neste início de temporada, sete saíram após cruzamentos na área. Esse é um problema já conhecido do comandante no clube
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O início de ano do Corinthians está longe de ser o dos sonhos do torcedor, mas um fator em específico tem tirado mais o sono do técnico Fábio Carille, mais do que os resultados ainda inconsistentes. Na segunda passagem do comandante pelo clube, o fantasma da bola aérea voltou a assombrar e marca uma espécie de "Calcanhar de Carille" na retomada do Timão com o treinador.
Neste início de temporada, dos nove gols sofridos em oito jogos, sete foram originados após cruzamentos na área. Situação que preocupa ainda mais porque também foi recorrente nos outros anos em que Carille esteve no comando.
No ano passado, o treinador dirigiu o time apenas no primeiro semestre e também lidou com dificuldade neste tipo de jogada. Dos 27 gols sofridos pelo time, 17 foram após cruzamentos. O número corresponde a 62.9% dos gols sofridos pelo time. Apesar disso, Carille conduziu o time ao bicampeonato paulista, além de se classificar para o mata-mata da Libertadores.
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Em 2017, o primeiro do treinador no comando do profissional, situação parecida. Foram 48 jogos e 28 gols sofridos: 58,3% dos gols sofridos, pouco acima da metade. O desempenho defensivo nas bolas aéreas, porém, não impediu o título do Campeonato Brasileiro e do Brasileiro.
Curiosamente, as equipes de Carille ficaram reconhecidas pela força defensiva. O técnico monta suas formações partindo antes de tudo do ajuste da primeira linha de quatro, quase sempre muito equilibrada. Foi assim que construiu um estilo de jogo que dá resultado e encantou a Fiel. Mas o problema com a bola aérea insiste em aparecer.
E não é por falta de treinamento. É notável no CT a preocupação do treinador com esse tipo de situação. Ele costuma trabalhar muito as jogadas por cima nos treinos de véspera de partida. Fez isso também nesta terça-feira, dois dias antes de encarar o Racing (ARG) pela estreia na Copa Sul-Americana. Tentativa de minimizar os erros, novamente corriqueiros;
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