Carille ainda tem dúvidas no time e pede festa e paz no Dérbi de domingo
Técnico concedeu entrevista coletiva antes do treino aberto à torcida na Arena Corinthians e disse que anunciará escalação apenas neste sábado, após trabalho sem a imprensa no CT
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Antes do treino aberto à torcida em Itaquera, Fábio Carille concedeu entrevista coletiva ressaltando que, neste domingo, na decisão do Campeonato Paulista, quer um clima de paz e festa no Allianz Parque, diante do Palmeiras, como deve ocorrer nos trabalhos com a presença dos torcedores antes do Dérbi. Mas, em relação ao Corinthians que entrará em campo, o técnico ainda tem dúvidas.
- Os nossos treinos muitas vezes não são só visando o início do jogo. Ia fazer mais uma observação hoje, mas vou fazer amanhã. O treino é fechado, mas vamos soltar uma nota sobre os 11 que iniciarão o jogo. Nossas observações são para um todo, os 90 minutos. Temos uma ideia clara do que temos feito. Usei algo diferente, e amanhã temos a equipe definida - disse o técnico, explicando as situações físicas de Rodriguinho e Jadson.
- O Rodriguinho, sem problema. O Jadson não sei se aguenta o jogo inteiro. Tem que ver como vai ser, se vai ser jogo corrido ou parado como foi no sábado. Se tiver o Jadson 60 ou 70 minutos em uma condição legal, já vai nos ajudar bastante.
No domingo, o Timão precisa reverter a derrota por 1 a 0 na ida, em casa. Para ser campeão no tempo normal, é necessária uma vitória de, ao menos, dois gols de diferença. Caso ocorra um triunfo alvinegro por um gol de vantagem, a definição do campeão será nos pênaltis. Na luta pela taça, assim como o adversário, Carille só pede que o clima seja de paz no decisivo clássico.
- Mais do que tudo isso, é a festa que é proporcionada. E peço que levem a mensagem de festa, de ser bonito, de paz. Vejo mais por esse lado do que qualquer outra coisa. Estou muito feliz de participar desse momento, com uma festa linda hoje. E que o Palmeiras faça uma festa linda amanhã. E, no domingo, que seja uma festa, que vença o melhor, que os jogadores ajudem a arbitragem. Mais do que tudo isso, que transmitam essa festa para o nosso povo.
Confira outros temas abordados por Fábio Carille nesta sexta-feira:
Treino aberto
Ideia de estar cada vez mais próximos aos torcedores, isso é importante. Muitas vezes falam sobre o lado negativo do clássico, falaram muito sobre a briga do Edílson e Paulo Nunes. Temos que mostrar mais as coisas boas do que as ruins. A torcida próxima é um combustível enorme, acrescenta muito na busca pelo título.
Estratégia no Allianz Parque
Em jogos assim, clássico e decisões, toda a vantagem é importante, mas é mínima, um gol de diferença. Não temos que nos atirar. Temos que fazer um jogo inteligente, propor o jogo, tentar empurrar o Palmeiras para procurarmos as melhores alternativas. Nos minutos finais podemos fazer coisas diferentes, mas até então vamos fazer um jogo inteligente.
Ambiente no Corinthians
É maravilhoso nosso ambiente. Acho que o sucesso passa por isso, mais do que treino. É a gestão, o dia a dia, com comissão técnica e diretoria sempre presente. Chegar à final, coisa que todo clube se prepara. Somos privilegiados, estamos felizes por isso. Aconteceu o resultado adverso em casa, mas o campeonato está aberto e a decisão acontece no domingo.
Mais vitórias em Dérbis no Allianz
Sei dos números lá, das nossas vitórias, mas a história agora é outra. No ano passado estávamos na frente, o Palmeiras tinha que se arriscar mais e fizemos um excelente jogo. Agora a proposta é outra, o Palmeiras não precisa se atirar tanto, tem a vantagem, pode pressionar os primeiros minutos, mas 70% do jogo vão esperar nosso erro.
Condição física do time
Essa semana está muito mais tranquila por não ter jogado. Minha preocupação na semana passada foi porque a cada dois dias tinha um jogo. Essa era a grande preocupação, ainda mais tendo que buscar resultados. A semana passada foi mais preocupante que essa. A preparação está boa, todo mundo antenado, estão preparados para um grande jogo no domingo.
Indefinição na escalação
Quando é um trabalho coletivo, na verdade é o conjunto. Tem as minhas ideias, mas o principal é os jogadores comprarem essa ideia. Ano passado definimos um time, e esse ano ainda procuramos um time. Já deixei claro e não tenho problema nenhum em falar sobre isso. Tem situações que funcionam bem em um jogo e, em outro, não, então estamos estudando bastante. Estou muito feliz, completei 100 jogos recentemente, tudo isso é um conjunto, a tranquilidade que a diretoria me dá para trabalhar, com os caras muito próximos. Meus auxiliares me ajudam, abrimos discussões até pesadas algumas vezes, mas é importante para o crescimento. Estou muito feliz, realizado, e cada vez mais convicto dos meus pensamentos.
Ter jogadores vitoriosos entre os titulares
É claro que primeiro, quando montamos um time, é no resultado, pensando na vitória, na estratégia, e depois esses detalhes são importantes de ter jogadores vitoriosos. Na Libertadores em 2012 tinha muitos jogadores vitoriosos no Corinthians. Nesse momento pesa, sim. Tem que saber jogar. A maioria desse grupo soube lidar com pressão no Brasileiro do ano passado, é um time que sabe suportar isso. Temos que ser inteligentes, e nesse momento pode fazer diferença
Mata-mata
Da época de torcedor: semifinal e final é a coisa mais linda. Como profissional: pontos corridos premia o melhor. Contra o Brusque, por exemplo, não tínhamos que ter classificados. Mata-mata não te dá chance de erro. Para o torcedor é legal, mas para o clube com certeza o campeonato de pontos corridos premia o melhor.
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