Augusto Melo irá depor como investigado no caso VaideBet. Nesta quarta-feira (16), o presidente do Corinthians estará na terceira delegacia, sede do Departamento de Polícia e Proteção a Cidadania (DPCC), para prestar esclarecimentos sobre o acordo de patrocínio da casa de apostas com o Timão, que durou de janeiro a junho de 2024, seu primeiro ano de gestão.
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O depoimento deve ser o último conduzido pelos responsáveis pelo inquérito, que deve ser concluído no início de maio. Tiago Fernando Correia é o delegado do caso. As investigações começaram no último ano e apuram irregularidades no acordo entre a VaideBet e o Corinthians.
A equipe jurídica de Augusto Melo chegou a pedir o adiamento do depoimento, alegando que não havia tido acesso integral aos autos da investigação. Tiago Fernando Correia, delegado responsável pelo caso, negou a petição de Augusto Melo. As autoridades responsáveis pelo inquérito entendem que é um momento de autodefesa do mandatário do Corinthians, e caso ele não siga a intimação, as investigações seguem sem o depoimento do dirigente.
Caso VaideBet
Desde o ano passado, outros membros da política do Corinthians prestaram depoimento como testemunhas, foram os casos de Osmar Stábile, primeiro vice-presidente do clube, e Luiz Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, ex-diretor adjunto do departamento financeiro.
A Polícia Civil investiga repasses de valores da comissão envolvendo o acordo de patrocínio da Vai de Bet com o Corinthians, que durou de janeiro a junho de 2024, o primeiro ano da gestão de Augusto Melo na presidência do clube alvinegro.
Os repasses são avaliados em R$ 900 mil da Rede Social Media Design, intermediadora do acordo de patrocínio, à Neoway Soluções Integradas de Serviços LTDA, uma empresa supostamente fantasma registrada em nome de Edna Oliveira do Santos, moradora de Peruíbe, que afirma desconhecer qualquer pessoa jurídica vinculada a ela.
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O patrocínio previa o pagamento de R$ 370 milhões, um dos maiores acordos do futebol sul-americano, foi rompido unilateralmente pela VaideBet, após o acionamento de uma cláusula anti-corrupção.