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Clayson é acusado de agredir policial militar e presta depoimento no Nilton Santos: ‘Nem vi quem era’

Atacante do Corinthians deu tapa na mão de um oficial durante a confusão no fim do jogo contra o Botafogo. Ele foi liberado, mas pode ter que responder por lesão corporal leve

Clayson depois do jogo: veja imagens da partida
imagem cameraFelippe Rocha
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/10/2017
23:42
Atualizado em 24/10/2017
10:52

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O jogo contra o Botafogo terminou mais tarde para Clayson. O atacante do Corinthians foi acusado de agredir um policial militar durante a confusão no fim do jogo desta segunda-feira - vários corintianos reclamaram de um pênalti não marcado em Jô nos acréscimos. Por conta disso, o jogador precisou prestar depoimento no Juizado do Torcedor, ainda no Estádio Nilton Santos, antes de deixar o local. 

Clayson deu um tapa no braço de um oficial, que registrou o ocorrido. Após a partida, o jogador ficou cerca de uma hora no Juizado antes de ser liberado. Ainda que de maneira breve, o atacante falou com a imprensa e negou a intenção de agredir o militar.

- Não vi quem era, achei que do quadro de arbitragem, só vi a mão dele e a abaixei, só isso - minimizou.

O técnico Fábio Carille também falou no Juizado, mas como testemunha. O delegado Vinícius Domingos, da Delegacia de Combate as Drogas, mas de plantão no estádio na noite desta segunda, explicou o passo a passo do ocorrido e da burocracia a partir de então.

- Parece que um dos policiais o segurou para que ele (Clayson) não chegasse no árbitro. No ato do reflexo, ele deu um tapa. Nós encaminhamos os policiais para os exames. Vamos analisar todas as imagens e depois vamos encaminhá-las para o Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos para que seja tomada uma decisão final - explicou o delegado.

O ônibus da delegação corintiana esperou Clayson e deixou o Nilton Santos por volta das 23h15. Só 20 minutos depois é que Carille e dirigentes do Timão foram embora, estes de carro. Apesar de ter sido liberado, o atacante acusado de agressão pode ter de retornar ao Rio de Janeiro em breve.

- Pode ser que eles tenham que voltar para uma audiência, com um juiz, caso a gente entenda que tenha acontecido um crime. Caso seja decidido que não ocorreu um crime, vai morrer antes de chegar à justiça. Se chegar na Justiça, ele vai responder por lesão corporal leve - explicou o delegado, antes de concluir:

- Sabemos que os ânimos estavam exaltados. Ele relatou que não tinham intenção de agredir um árbitro ou um policial. A gente pretende encaminhar ainda amanhã - afirmou.

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