Com dificuldades na Arena, Timão demite profissionais de marketing
Rentabilização do estádio em venda de camarotes, cadeiras e até negociação por naming rights não tem sido suficiente na visão da diretoria, apesar de importantes progressos
Dois funcionários responsáveis pelos setores comercial e de marketing da Arena Corinthians foram demitidos pelo clube neste início de semana em razão das dificuldades na captação de novas receitas referentes ao estádio. Dessa forma, Bernardo Pontes, gerente de marketing, e Rodrigo Bordini, gerente de negócios, não fazem mais parte do quadro de funcionários do Timão, que confirma as baixas e ainda não tem definição relativa aos cargos vagos.
Os dois executivos deixaram seus postos em razão das dificuldades do setor para obter receitas importantes, como na venda de camarotes e cadeiras e nas negociações dos naming rights (propriedade do nome) do estádio. Os três itens são vistos pela diretoria de futebol e de finanças como decisivos na obrigação de pagamento do financiamento do estádio, que foi inaugurado em 2014 e já recebeu 97 partidas do Timão desde então.
Apesar da dificuldade em rentabilizar o estádio durante um período de crise da economia brasileira, a gestão possibilitou avanços importantes nos últimos meses, como na realização de shows, eventos comerciais, locação para gravação de filmes, séries e programas de TV, o Esquenta da Fiel e outros eventos alternativos vistos como um progresso pela diretoria do clube.
- Foram exatos um ano e quatro meses de muito aprendizado e desafios. Fazer parte da história de uma das Arenas mais bonitas do mundo muito me orgulha. Agora é o momento de novos desafios e projetos. Acompanharei de perto o sucesso de vocês! Faço questão de registrar a todos os funcionários da Arena e Corinthians que mantive contato nesse período, à diretoria, aos torcedores, jornalistas, clientes, fornecedores e parceiros o agradecimento de mais um louco que fez parte desse bando… Vai Corinthians! - escreveu Bernardo Pontes, em suas redes sociais.
O executivo já havia passado por Vasco e Fluminense antes de iniciar o trabalho no Corinthians. Já Bordini tinha menos de um ano de casa e já havia trabalhado na construtora WTorre.