Com naming rights e carência, Timão crê em ‘respiro’ nas contas da Arena
Esperando anunciar venda de direitos de exploração do nome do estádio nos próximos dias, Corinthians ainda negocia com a Caixa intervalo de 17 meses em pagamento
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O Corinthians não esconde que a situação das contas da Arena é delicada, mas duas negociações em curso dão esperanças ao clube. A diretoria alvinegra promete anunciar nos próximos dias a venda dos naming rights do estádio e segue conversando com a Caixa Econômica Federal para ter uma carência de 17 meses no pagamento do financiamento da obra. Com isso, o Timão acredita que terá um “respiro” para não só juntar dinheiro, como buscar mais fontes de recursos para a sua casa.
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No momento, o clube trata a venda dos direitos de exploração do nome da arena como mais avançada que as conversas para adiar o pagamento. Mesmo assim, a parcela de abril de R$ 5,7 milhões do financiamento não foi quitada pelo fundo que gere as contas do estádio,
– Temos recursos, mas não faz sentido pagar se há uma negociação em andamento. Estamos tranquilos quanto a isso, as conversas com a Caixa seguem em curso – afirma Emerson Piovesan, diretor financeiro do Corinthians.
A diretoria alvinegra argumenta que outros palcos da Copa de 2014 tiveram carência de 36 meses para a quitação, enquanto o de Itaquera foi de 20 meses. Por este argumento, o Corinthians pede o "congelamento" dos débitos por mais um ano e meio. A parcela de abril estaria neste pacote.
Tal operação, contudo, não é fácil. A Caixa pede diversas garantias e revisões no plano de negócios da Arena, fato que faz as tratativas se arrastar há meses. Também é necessária a anuência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que emprestou cerca de R$ 400 milhões para a realização da obra em Itaquera.
O valor total do financiamento da Arena é de cerca de R$ 1,1 bilhão. Ano passado o clube arrecadou R$ 90 milhões com o estádio, R$ 22 milhões a menos do que a meta o estipulada em contrato. As parcelas do financiamento tem valor progressivo e dobram em 2018.
Em caso de inadimplência, a Caixa pode pedir a exclusão do Corinthians da operação do estádio, como revelado pelo portal Uol em 2015.
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