Com naming rights ‘no forno’, Timão tem Conselho chamado para reunião
Órgão tem encontro agendado para o dia 7 de março para ouvir novas 'informações sobre a Arena Corinthians'. Clube espera anunciar acordo com empresa nas próximas semanas
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O Corinthians convocou os membros de seu Conselho Deliberativo para uma reunião extraordinária a ser realizada no dia 7 de março, às 18h30, no Parque São Jorge. Segundo o comunicado enviado aos conselheiros do clube, o encontro terá como diretrizes "leitura e aprovação da ata da reunião anterior e informações sobre a Arena Corinthians". Um dos assuntos em pauta deverá ser a negociação adiantada pelos naming rights (propriedade) do nome do estádio inaugurado em maio de 2014.
De acordo com afirmações de Roberto de Andrade, presidente do próprio clube, as conversas estão adiantadas. "Está no forno", disse, à Fox Sports, antes de completar explicando que "só não está sacramentado porque não tem nada assinado". O clube espera oficializar a venda dos naming rights em acordo de 20 anos nas próximas semanas, logo no início de março.
O clube e uma instituição financeira cujo nome é mantido em sigilo finalizam os últimos detalhes do acordo e o valor ainda é negociado. A pedida de mais de R$ 300 milhões por esse período de duas décadas, no entanto, não assustou a empresa. Além do dinheiro que será destinado direto para o Fundo de Investimentos que administra a Arena, o acordo ainda prevê um aporte financeiro para o próprio Corinthians, por meio de royalties dos produtos a serem comercializados como cartões de crédito e débito, planos de capitalização, sorteios, entre outros.
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Outros detalhes começam a vazar nos bastidores do Parque São Jorge, como a possibilidade da escolha do nome exato por parte da torcida pela internet (obviamente, com o nome da empresa envolvido), além da troca dos atuais setores da Arena por nomes dos produtos da instituição financeira. Ou seja, os setores Norte, Sul, Leste Inferior, Leste Superior, Oeste e Oeste VIP passariam a ser chamados por produtos ligados à empresa.
Vale lembrar que o assunto naming rights já causa irritação na torcida, cansada de tantas promessas. O ex-presidente Andrés Sanchez, que já falou algumas vezes em acordo próximo, nos últimos tempos tem admito que o acerto está atrasado em ao menos dois anos. Essa instituição financeira não é a primeira a negociar com o Timão. Empresas de telefonia, automovéis e até petróleo já chegaram a abrir negociação com a diretoria, mas sem sucesso.
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