Contraprova de doping dá positivo, e Yago, do Corinthians, será suspenso

Enquanto aguarda julgamento, jogador não poderá atuar por até 30 e deve ser substituído por paraguaio Balbuena. Corinthians e zagueiro acreditam em absolvição

imagem cameraDaniel Augusto Jr
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/05/2016
15:29
Atualizado em 09/05/2016
20:56
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O zagueiro Yago, do Corinthians, será afastado do futebol por um mês. Nesta segunda-feira, Fernando Solera, chefe da Comissão Antidoping da Federação Paulista de Futebol, revelou que a contraprova do exame antidoping realizado pelo jogador deu positiva, deixando o atleta impedido de atuar por 30 dias enquanto aguarda julgamento. Ele fez uso de substância proibida ainda durante a primeira fase do Paulistão e foi flagrado no dia 6 de março, após clássico contra o Santos.

O Timão diz ainda não ter sido notificado do resultado.

- Fizemos exame de contraprova. O resultado já foi confirmado, isso foi de quinta para sexta-feira. Foi confirmado. Agora, o resultado é apresentado ao TJ de São Paulo - disse Solera, à Rádio Globo.

No primeiro momento, Yago deve ser substituído pelo paraguaio Balbuena, que deve assumir a titularidade do Timão na estreia no Campeonato Brasileiro, domingo (15), contra o Grêmio. Depois, contudo, Vilson e Pedro Henrique brigarão pela vaga, já que Balbuena foi convocado para a disputa da Copa América.

O Corinthians já esperava que o resultado da contraprova do exame de Yago fosse positiva, já que o próprio departamento médico alvinegro admitiu ter receitado o medicamento proibido ao atleta. No entanto, clube e jogador seguem otimistas quanto a absolvição dele na Justiça.

A defesa do Corinthians se baseia no fato de que a substância betametasona, que faz parte de um medicamento de ação anti-inflamatória para combater dores no joelho, é proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF e pela Wada (Agência Mundial de Dopagem), mas apenas por via oral, intramuscular, intravenosa ou retal. No caso de Yago, a medicação foi administrada de forma intra-articular, método permitido pela Wada.

- O atleta, o departamento médico e toda a parte envolvida têm em torno de 30 dias para se defender. O clube tem cinco dias a partir da notificação para produzir uma defesa - explicou Solera.

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