Contrato de Mano Menezes no Corinthians prevê multa rescisória em três fases

Mecanismo resguarda o Timão de ter que pagar indenização ao treinador caso o presidente eleito no fim do ano não queira a permanência do profissional em 2024

imagem cameraMano Menezes chega para a sua terceira passagem pelo Cornthians (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/09/2023
06:30
Atualizado em 30/09/2023
05:32
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O contrato de Mano Menezes com o Corinthians está amarrado sem necessidade de pagamento de multa caso o novo presidente do clube, que será decidido em eleição marcada para o dia 25 de novembro, queira demiti-lo. O vínculo, porém, é dividido em três fazes com indenizações diferentes em cada período.

No caso do próximo mandatário corintiano decidir pela permanência do treinador, um mecanismo será ativado para que haja uma verba rescisória. O valor representa os salários da data em que o profissional for demitido até o fim do contrato, que se encerra em 2024. Já no último ano do vínculo, que é 2025, esse valor cai para três salários, o que gira em torno de R$ 2,5 milhões. 

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Mesmo com o acordo construído nesses moldes, a contratação de Mano há dois meses do fim da atual gestão esquentou o ambiente político do Corinthians. Candidato da oposição, Augusto Melo criticou a decisão tomada por Duílio. 

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– A menos de dois meses das eleições, qualquer um com mínimo de bom senso entende que a contratação de um treinador, peça fundamental na montagem do planejamento para a próxima temporada, deveria ser delegada ao próximo presidente. Ou, no mínimo, mostrar grandeza para deixar política e vaidade de lado e reunir os candidatos para definir nome de consenso – ressaltou o candidato à presidência do Corinthians pela chapa de oposição à gestão.

O atual presidente corintiano, então, rebateu Augusto durante a apresentação de Mano Menezes nesta sexta-feira (29). 

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Mano já comandou dois treinamentos do Corinthians, mas estreia será somente na terça-feira (3), contra o Fortaleza (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)

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– As atitudes são minhas. Eu assino, eu resolvo. Quem é ele para eu ter que consultar? Porque nem candidato ele é ainda, não registrou a candidatura. E nem se fosse candidato eu consultaria. Ele faz o que quiser em 2024 – rebateu Duílio.

Representante da situação, André Luiz de Oliveira, o André Negão, saiu em defesa da decisão de Duílio em contratar o atual treinador. 

– É preciso deixar os arroubos, os chiliques e o oportunismo eleitoral de lado quando se trata de Corinthians. Corinthians é coisa séria. O que meu adversário queria? A continuidade de um treinador que não tinha mais a confiança do grupo e que claramente não conseguiu dar padrão à equipe? – opinou André.

A eleição no Corinthians está marcada para o dia 25 de novembro e o mandato do próximo presidente será de três anos sem possibilidade de reeleição.

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