O Corinthians está muito próximo de firmar um acordo com a Caixa Econômica Federal referente ao pagamento do empréstimo para a construção da Neo Química Arena, feito por meio do BNDES, em 2013.
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Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (20), no Parque São Jorge, sede social corintiana, os detalhes do acerto foram comunicados ao Conselho de Orientação (Cori).
A dívida total do clube alvinegro com a Caixa é de R$ 611 milhões, quantia R$ 211 milhões acima do empréstimo tomado pelo Timão. O aumento se justifica pela execução da dívida por parte do banco federal em 2019, que gerou multas, além dos juros e correções.
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O acordo amarado entre as partes prevê um novo período de carência em relação ao que havia sido firmado entre as partes em 2020. Caso as tratativas se concretizem, o pagamento da primeira parcela, que deveria ocorrer no fim deste ano, poderá ficar apenas para o segundo semestre de 2023.
Pela nova conversa, o parcelamento anual teria duração até 2041, sendo os dois primeiros anos (2023 e 2024) para pagamento dos juros e os seguintes destinados a quitar o valor original.
As parcelas serão de aproximadamente de R$ 32 milhões, mas como o Timão recebe anualmente o pagamento da Hypera Pharma referente ao naming rights da Arena totalmente destinado a esse fim, caberá ao clube alvinegro arcar com algo entre R$ 17 e 18 milhões por ano.
Para o acordo ser oficializado, ele precisará da aprovação do Conselho Deliberativo, que se reunirá para discutir o assunto em data ainda a ser definida.