O Corinthians emitiu comunicado na manhã desta sexta-feira retificando uma informação a respeito da venda de Carlos Augusto ao Monza, da Itália. A correção veio após entrevista do candidato à presidência do clube, Duílio Monteiro Alves, ao GE, na noite da última quinta-feira.
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A negociação do lateral aconteceu no fim de agosto, rendendo 4 milhões de euros (R$ 25,8 milhões na cotação da época) ao Alvinegro. Naquele momento, de acordo com o comunicado oficial divulgado pela diretoria, o clube ainda teria direito a 60% de uma venda futura do atleta pelo clube italiano.
Na noite da última quinta-feira, porém, a questão foi esclarecida e o acordo não foi bem esse divulgado pelo Timão naquela época. Em entrevista ao GE, Duílio Monteiro Alves, que era o diretor de futebol em exercício, afirmou que a negociação era por 60% em cima do lucro de uma futura venda.
Em outras palavras, caso o Monza faça uma venda por 5 milhões de euros, o Corinthians ficará com 60% do lucro de 1 milhão de euros, que daria 600 mil euros. Se fosse no modelo divulgado anteriormente, o Timão ficaria com 3 milhões de euros. Assim, o acordo foi bem diferente do que se imaginava.
Para colocar um ponto final no assunto, o clube divulgou nota oficial na manhã desta sexta-feira esclarecendo o que de fato foi acordado na negociação que levou Carlos Augusto ao Monza. Confira o que diz o texto publicado:
"O Sport Club Corinthians Paulista retifica informação sobre a negociação do lateral-esquerdo Carlos Augusto.
Em 28 de agosto de 2020, o clube emitiu uma nota informando a venda do atleta ao Monza. Foi explicado equivocadamente que o Corinthians teria direito a 60% do valor de uma futura transferência do jogador.
A informação correta é que o clube terá direito a 60% do lucro que o Monza venha a obter em uma futura negociação".