Ainda sem reforços, o Corinthians começa a aquecer e pensar no planejamento para 2023, agora com a gestão da comissão técnica de Fernando Lázaro. Na última quarta-feira, o elenco alvinegro se reapresentou e também contou com uma entrevista coletiva do presidente Duilio Monteiro Alves que expôs algumas pendências, tanto em relação a reforços quanto sobre a polêmica saída de Vítor Pereira.
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Entretanto, ainda com Vítor Pereira no clube, mesmo na época com incertezas a respeito do seu futuro, o português traçava um possível planejamento para a temporada 2023. Inclusive, chegou a apontar para o departamento de futebol alguns pontos que deveriam receber mais atenção.
As grandes prioridades eram um lateral-esquerdo, um atacante de beirada e um centroavante. No caso da lateral, o Corinthians lida com duas opções: Fábio Santos e Lucas Piton. Porém, Fábio Santos é um dos veteranos da equipe, com contrato até o fim do próximo ano.
Assim, é preciso sempre se atentar a desgastes físicos que podem ser causados, além da limitação de intensidade. Lucas Piton, embora bem mais novo, ainda precisa amadurecer melhor emocionalmente falando, ainda mais em jogos decisivos.
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Sobre um atacante de beirada, este é um pedido antigo do Corinthians. Muito pela necessidade que o elenco apresenta de um ponta veloz, que consiga atuar pelos corredores e também fechar uma linha de cinco. Desde a saída de Gustavo Mantuan, emprestado ao Zenit, da Rússia, o Timão sofre a ausência de um jogador com estas características.
Vítor Pereira também buscava um centroavante. O treinador, agora no Flamengo, acreditava ser importante a existência de um reserva para Yuri Alberto, uma vez que não queria improvisar Róger Guedes.
Agora com Fernando Lázaro, a situação não é mais a mesma. Ainda sem reforços anunciados, a saída de bola e ocupação dos espaços é uma das preocupações do estilo de jogo do treinador. Pensando nisso, meio-campistas e volantes podem ser alvos do clube. A contratação definitiva de Maycon, por exemplo, pode ser um dos "trunfos" da diretoria, já que ele executa bem a função de proteção do meio-campo e de transição ofensiva.
A ideia de jogo apoiado e baseado na ocupação de espaços, que foi um dos fatores principais da breve gestão de Lázaro como interino, também potencializou o talento de nomes como Fagner, Renato Augusto, Paulinho e até mesmo jovens como Adson e Gustavo Silva. O técnico pode contar com essas peças para a próxima temporada ou buscar algum nome específico para compor a função.
Fato é que o Corinthians ainda não avançou no mercado, dando indícios que, provavelmente, pode aguardar a reapresentação do elenco e do treinador para dar início às contratações efetivas para uma das temporadas mais desafiadoras do clube.