O prazo para a investigação de irregularidades no caso envolvendo a casa de apostas Vai de Bet e o Corinthians se encerra nesta quinta-feira (26). O delegado Tiago Fernandes Correia, responsável pelo processo, enviou uma solicitação à Justiça pedindo mais tempo para concluir o inquérito.
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A informação foi noticiada pelo jornalista Perrone, do "Uol". As autoridades enfrentam dificuldades para investigar o processo envolvendo supostos repasses de valores acordados no contrato entre as partes para uma empresa laranja, a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda.
As justificativas das autoridades são os desafios da investigação para obter dados financeiros de bancos e a necessidade de ouvir testemunhas da direção do Timão, como o presidente Augusto Melo e o 1º vice-presidente Osmar Stábile. O prazo final deve mudar para fevereiro do próximo ano.
As irregularidades envolvem o repasse de R$ 1,4 milhão do clube à Rede Social Media Design, da qual o empresário Alex Cassundé é sócio, que consta como intermediadora da negociação entre Corinthians e Vai de Bet, destinado à Neoway Soluções Integradas, tida como uma empresa laranja.
O valor tinha como destino a residência de Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, no litoral paulista, usada como laranja na negociação. A mulher vive numa residência humilde, e sua principal fonte de renda é o auxílio do Bolsa Família.
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A motivação para o inquérito é a suspeita de lavagem de dinheiro no acordo entre o Corinthians e a VaideBet, patrocinadora do clube entre janeiro e junho deste ano, que pagaria R$ 370 milhões ao Timão no maior acordo do futebol brasileiro. A casa de apostas rompeu o contrato em junho, devido à repercussão do caso.