O Corinthians vive uma grande expectativa de anunciar o seu novo centroavante, Júnior Moraes, ainda nesta semana. O atacante de 34 anos está no Brasil, refugiado da Ucrânia, país que vive guerra com a Rússia e no qual o atleta é naturalizado.
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Como Moraes tem vínculo com o Shakhtar Donestk até o fim de junho, mas está autorizado pela Fifa para firmar um contrato de empréstimo com qualquer outro clube no mundo até a abertura da próxima janela de transferências, no dia 1ª de julho, o Timão tem uma estratégia. Inicialmente vai utilizar do mecanismo que libera o jogador acertar com o clube que quiser dentro desses três meses, e inicialmente firmar um vínculo curto, até o dia 30 de junho.
Como o fim do 'contrato provisório' coincidirá com o vencimento do que o atacante tem com o Shakhtar, o Corinthians pretende firmar um vínculo definitivo quando Júnior ficar definitivamente livre no mercado. A tendência é que o jogador assine com o Timão até o fim de 2023, quando termina a atual administração do clube, presidida por Duílio Monteiro Alves.
Júnior Moraes teve sondagens de clubes da Croácia, Estados Unidos e Itália, mas deve optar por permanecer no Brasil, voltando de forma definitiva depois de 12 anos.
O técnico Vítor Pereira já deu o aval para a contratação de Júnior Moraes, mas evitou de falar sobre o jogador quando questionado em entrevista coletiva concedida após a goleada de 5 a 0 aplicada pelo Corinthians sobre a Ponte Preta, pelo Paulistão, no último sábado (12).
- Não vou dizer sobre Júnior Moraes. Só posso falar dos jogadores quando eles estão aqui. Quando as negociações concluírem, eu estarei disponível para falar sobre isso - disse o treinador corintiano.
Revelado pelo Santos, clube no qual marcou o gol do título paulista, em 2007, quando ainda era um mero desconhecido, Moraes passou por Ponte Preta e Santo André, emprestado pelo Peixe. Depois disso, se aventurou no futebol da Romênia, defendendo o Gloria Bistrita, depois se transferiu para o futebol ucraniano, onde virou ídolo, primeiramente vestindo a camisa do Metalurh Donetsk, posteriormente defendendo o CSKA Sofia, da Bulgária, mas depois voltando para o Metalurh. Ainda atuou pelo Dínamo de Kiev, passou por uma temporada no futebol chinês defendendo o Tianjin Tianhai, para então se transferir para o Shakhtar Donestk, onde estava há quatro temporadas.