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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 09/04/2025
16:20
Atualizado há 1 minutos
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O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o agravo requerido pela PixStar, antiga patrocinadora do Corinthians, que questionava a legalidade do plano do Corinthians para quitar uma dívida avaliada em R$ 367 milhões ao longo da próxima década, o RCE (Regime Centralizado de Execuções).

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A PixStar, mantenedora da PixBet, casa de apostas que patrocinou o clube alvinegro em 2023, argumentou que o Corinthians não se tornou uma SAF e, portanto, não poderia acessar o mecanismo. A desembargadora Luciana Bresciani abriu divergência, o que poderia comprometer o plano do clube, mas a maioria dos desembargadores se posicionou contra.

A RCE formar uma 'fila de credores', que inclui empresários, fornecedores, jogadores e empresas. O clube alvinegro pretende pagar R$ 367 milhões ao longo da década, destinando 4% de suas receitas mensais.

O TJ-SP deferiu o pedido em novembro do último ano, e a Pixbet, patrocinadora do clube em 2023, questiona a legalidade do plano alvinegro. A empresa pede o desbloqueio de R$ 19 milhões retidos na Justiça. O Tribunal deferiu o RCE em novembro do último ano, e, desde então, o valor segue bloqueado.

O projeto impede que a justiça bloqueie verbas do Corinthians, suspendo execuções individuais, e organiza os pagamentos para que todos sejam recompensados. Entretanto, diversos credores são contra a medida devido à demora no recebimento.

Corinthians segue com plano para pagamento de dívidas (Foto: Fernando Moreno/AGIF)

Posicionamento do Corinthians

O agravo não pode ser votado novamente, entretanto, é possível acontecerem novos pedidos. A diretoria do Timão emitiu um comunicado exaltando a vitória na no Tribunal de Justiça de São Paulo.

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— Esta é mais uma vitória importante na reorganização jurídico-financeira do clube, e reforça o compromisso do Corinthians de pagar todos os seus credores, de forma organizada e sem que ocorram reiterados bloqueios em suas contas — declarou o clube alvinegro em comunicado.

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