Corinthians projeta redução de dívida, mas sabe que ainda tem muito a fazer

Atualmente, o endividamento corintiano é superior a R$ 900 milhões

imagem cameraMandato presidencial de Duílio (foto) vai até o fim do ano que vem (Foto: Rodrigo Coca/Ag.Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/09/2022
14:29
Atualizado em 03/09/2022
18:23
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Passada a metade do seu mandato à frente do Corinthians, o presidente Duílio Monteiro Alves acredita que o clube reduzirá um pouco mais a dívida total.

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Em 2021, quando assumiu o Timão, a instituição tinha um endividamento de R$ 949 milhões, sendo R$ 586 milhões a curto prazo. No primeiro ano de gestão, a atual administração reduziu a dívida em 4%. Ainda assim, os números seguiram altos, com o rombo registrado em R$ 912 milhões.

Faltando três meses para encerrar o segundo ano de mandato, Duílio crê que o déficit será reduzido, mas ainda em passos curtos. No entanto, o mandatário do clube alvinegro comemora o fato do Corinthians estar gastando menos do que arrecada.
No ano passado, o Timão apresentou um superávit de R$ 2 mihões. Já nesta temporada, a instituição tem tudo para bater a meta de fechar o ano no azul em R$ 10 milhões.

- Lógico que precisa melhorar, os problemas do Corinthians não se resolvem de um dia para outro, uma dívida deste tamanho, mas conseguimos estabilizar, baixar um pouquinho. O fato de arrecadar mais e gastar menos já é muito satisfatório para a gente. É um sucesso estes resultados do primeiro e segundo ano de gestão.

DINHEIRO EM CAIXA

Em 2021, o Corinthians registrou o recorde de entradas financeiras na sua história, com R$ 502,6 milhões. Esse número deve ser superado em 2022, onde a estimativa de receitas é de algo em torno de R$ 750 milhões.

E esse sucesso nas financas nesta temporada se deve principalmente a dois fatores: vendas de atletas e desempenho em campo. 

VENDA DE JOGADORES

No ano passado, o Timão passou longe de bater a sua meta na negociação de ativos R$ 16,8 milhões dos R$ 95 milhões estimados. Já nesta temporada, o clube conseguiu superar a marca de R$ 91 milhões estimado, com as vendas do zagueiro João Victor, ao Benfica,de Portugal, o volante Ederson, ao Salernintana, da Itália, e o meia-atacante Gabriel Pereira ao New York City, dos Estados Unidos. 

NAS QUATRO LINHAS


Em relação ao desempenho de campo, até aqui os rendimentos obtidos registram cerca de R$ 20 milhões a mais do que o estimado para esta temporada. 

O relatório desenvolvido pela Falconi, empresa de consultoria que tem parceria com o Timão, previa que o clube fosse até a semifinal do Paulistão, oitavas de final da Copa do Brasil e Libertadores, e terminasse o Campeonato Brasileiro na sétima colocação. 

No Estadual, o Corinthians atingiu exatamente a meta e arrecadou R$ 750 mil. Na Libertadores, o Timão superou o estimado, que era 4,05 milhões de dólares (R$ 20,9 mi, na cotação atual), angariando 5,55 milhões de dólares (R$ 28,7 mi, na cotação atual). O Time do Povo não disputa mais essas competições. 

Já em relações aos torneios que o Timão segue vivo, o clube ultrapassou por muito a estimativa financeira da Copa do Brasil, em que ele está na semifinal e já garantiu R$ 16,8 milhões. O clube está na semifinal e enfrenta o Fluminense. Caso se classifique, o Corinthians garantirá, pelo menos, mais R$ 25 milhões, do vice-campeonato. O título renderá R$ 65 milhões à instituições. 

No Campeonato Brasileiro, a projetlção era de arrecadar R$ 23,1 milhões. Na quarta colocação, o Corinthians embolsaria R$ 28 milhões. 

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