Corinthians revela aumento no valor da dívida em petição na justiça

Timão revelou mudança no valor da dívida

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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/11/2024
17:20
Atualizado há 2 horas
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O Corinthians atualizou o valor total de sua dívida em uma petição na justiça para negociar seus débitos de forma coletiva por meio da medida de Regime Centralizado de Execuções (REC). No documento, o clube alvinegro aponta que o valor total é de R$ 2,4 bilhões, R$ 100 milhões a mais do que foi anunciado no "Dia da Transparência", em setembro.

➡️Corinthians sofre penhora de quase R$ 20 milhões por dívida com Pixbet

A petição apresentada na Justiça faz parte do processo do Corinthians para reorganizar o pagamento das dívidas aos credores. O Regime Centralizado de Execuções é uma maneira de negociar os débitos de forma coletiva e engloba todas as despesas que o clube está envolvido na esfera civil.

A medida foi acatada pela Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo. Após a aprovação da proposta, será possível o Corinthians pagar as dívidas de maneira ordenada, como se houvesse uma 'fila' para o pagamento.

No documento, o Timão anunciou o novo valor da dívida. Uma explicação para o aumento de R$ 100 milhões no valor em dois meses é a cobrança de juros sobre as dívidas do clube alvinegro. Segundo o "Ge", A diretoria afirmou que o endividamento provocou um "fluxo de caixa estrangulado" nas contas da equipe.

Augusto Melo convocou o "Dia da Transparência" que divulgou detalhes da dívida do Corinthians (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

A dívida do Corinthians

O Timão enfrenta dificuldades para buscar novas receitas a fim de quitar os débitos pendentes. Neste ano, o clube sofreu bloqueios em suas contas judiciais, totalizando mais de R$ 50 milhões devido às ações legais.

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O caso mais recente foi a penhora de R$ 19 milhões por conta de uma dívida com a Pixbet, a antiga patrocinadora do Corinthians. Segundo autos do processo, ao qual o Lance! teve acesso, o montante bloqueado, de R$ 19.279.251,28, faz parte de uma dívida total de R$ 21.460.000,00. A maior parcela do bloqueio, aproximadamente R$ 12,4 milhões, veio de contas na Caixa Econômica Federal, destinadas ao financiamento da Neo Química Arena. Outros valores significativos foram bloqueados em contas do Itaú (mais de R$ 5 milhões), Bradesco e Santander.

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