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Corinthians vai resgatar projeto de antiga gestão para tentar quitar a Neo Química Arena

Elaborado por Duílio, plano visa a vender cotas da Neo Química Arena para quitar dívida

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imagem cameraNeoQuimica Arena antes de Corinthians x Juventude, pela Copa do Brasil (Foto: Rafael Oliva/Lance!)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 17/09/2024
13:16
Atualizado em 17/09/2024
13:36

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O Corinthians planeja resgatar um projeto da antiga administração para tentar quitar a dívida da Neo Química Arena. Desenvolvido durante a gestão de Duílio Monteiro Alves, o plano envolve a oferta de parte das cotas do estádio ao mercado para amortizar a dívida do financiamento.

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Nos próximos meses, o Corinthians deve colocar em prática a proposta de vender cotas da Neo Química Arena. A atual direção, conforme revelado pelo diretor financeiro Pedro Silveira, seguirá com o projeto criado pela administração anterior. A ideia é manter a maioria e o controle do estádio, mas vender uma parte das cotas para investidores. Esses investidores receberiam dividendos, algo semelhante ao que ocorre com fundos imobiliários de shoppings, armazéns e escritórios.

Os rendimentos pagos aos detentores das cotas virão das receitas da Arena, como venda de ingressos, aluguel de espaços comerciais e eventos.

Além desse plano de Fundo Imobiliário, Pedro Silveira mencionou que o Corinthians apoia uma iniciativa de sua principal torcida organizada, que está planejando uma conta Pix em parceria com a Caixa Econômica Federal para ajudar a quitar a dívida com o banco.

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No início do ano, uma proposta do Corinthians para amortizar parte da dívida com a Caixa foi rejeitada. A proposta envolvia pagar um pouco mais de R$ 531 milhões para saldar os débitos do estádio, oferecendo R$ 356 milhões provenientes do acordo com a Hypera Pharma pelos naming rights da Arena.

O restante, cerca de R$175 milhões, seria pago com desconto de 90% em dívidas que o banco teria que pagar a terceiros no futuro. No entanto, a Caixa informou que o Corinthians não pode usar o dinheiro dos naming rights, pois ele pertence ao Arena Fundo de Investimento Imobiliário, responsável pelo pagamento do estádio. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) entende que esses recursos não podem ser utilizados com esse fim.

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