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Corintianos presos tentam provar inocência com fotos, vídeos e ligações

Entre os 31 detidos há quem diga que nem sequer estava dentro do Maracanã quando ocorreu confusão entre torcedores do Timão e policiais. Advogado impetrou habeas corpus

Briga entre corintianos e policiais
imagem camera(Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/10/2016
20:32
Atualizado em 27/10/2016
08:00

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Amigos, familiares e advogados de corintianos presos preventivamente no Rio de Janeiro se mobilizam a fim de provar a inocência deles na briga entre policiais e torcedores no Maracanã, no domingo. Ao todo, 31 homens estão no presídio de Bangu, mas entre eles há quem diga que nem estava dentro do estádio quando a confusão se iniciou, antes da partida contra o Flamengo. Para provar a inocência, eles recorrem a fotos, vídeos e até registro de ligações.

É o caso, por exemplo, de André Tavares, que ganhou destaque nas redes sociais com uma campanha para a sua libertação. Há imagens que o mostram fora do Maracanã minutos antes do início da briga.

Outros detidos, como Wagner Vinicius Ferreira e Lucas Uanderson, não têm fotos para as defesas, mas irão recorrer a outros métodos, como explica o advogado deles, Rafael Faria:

– Vamos pedir diligência para que as operadoras de telefonia mostrem que ele estava fora do estádio. É possível rastrear onde eles estavam. O Wagner chegou a ligar para amigos de fora do Maracanã avisando que estava atrasado – disse, ao LANCE!.

- Nem sequer caberia à defesa fazer a prova negativa, o Ministério Público teria de provar que estes torcedores estavam lá. De qualquer forma, já ocorreu prejuízo enorme à vida dos inocentes presos - completou o advogado.

Há diversos vídeos da briga que permite identificar os agressores. Os detidos e seus defensores pretendem também recorrer a eles.

Na última quarta-feira, o advogado Valter Nunhezi Pereira impetrou um habeas corpus pedindo para que os presos respondam ao processo em liberdade.

Os corintianos foram indiciados por lesão corporal, dano qualificado, resistência qualificada à ação policial, promover tumultos em eventos esportivos e associação criminosa.  

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