Para quem acompanhou o clássico entre Corinthians e São Paulo, ficou a sensação de que o empate em 1 a 1 foi injusto, tanto pelo desempenho das equipes, quanto pela atuação da arbitragem, que influenciou diretamente no resultado da partida. Não é à toa que, durante e após o duelo, os personagens envolvidos no espetáculo reclamaram dos eventos que causaram a polêmica. Jogadores e clube não pouparam palavras e ironia para criticar o apito.
Tudo começou com um gol legítimo do Timão que não foi visto pelos árbitros e auxiliares em campo. Danilo finalizou e Jean pegou a bola quando ela já havia passado a linha, a reclamação foi geral e as imagens da TV mostraram que seria um tento legal. Em seguida, Romero foi derrubado dentro da área por Bruno Alves e nada, novamente, foi assinalado. Dois lances que geraram irritação.
Diante desses momentos que influenciaram diretamente no placar, o jogador mais incisivo na reclamação após o jogo foi Jadson, que chegou até a classificar o auxiliar de linha de fundo com um adjetivo nada agradável.
- Um gol legítimo no primeiro tempo. Tem juiz, tem bandeirinha, tem a merda do juiz lá atrás, e um joga para o outro. Teve o pênalti no Romero também. É brincadeira - esbravejou o corintiano.
No início da temporada, na votação que validaria ou não a implementação do VAR no Campeonato Brasileiro de 2018, o Corinthians foi um dos clubes que deram voto contrário à medida. À época, Andrés Sánchez, explicou a opção do clube utilizando como argumento o alto valor da ferramenta e a falta de clareza quanto ao uso da tecnologia. Neste sábado, o presidente corintiano reforçou a explicação.
- O Corinthians é a favor do VAR, eu sou a favor. Lá o preço era 100% mais caro que Portugal. E quem explicou o VAR nem sabia os métodos. Foi por esses motivos - afirmou o mandatário na zona mista da Arena.
As redes sociais do Timão também foram bastante contundentes nas reclamações durante o duelo por conta dos erros de arbitragem. Com imagens e ironia, a conta oficial do clube no Twitter entregou as motivações necessárias para que a discussão aflorasse entre os seguidores e rivais.
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