O dia 8 de março marca um dos capítulos mais incríveis da história do Corinthians e, mais específicamente de um dos maiores nomes da história do futebol: Ronaldo, o Fenômeno.
Em 2009, o R9, a época com 32 anos, havia feito a sua estreia pelo Timão. Os primeiros momentos foram modestos 23 minutos em campo, durante o segundo tempo da partida contra o Itumbiara, em Goiás, pela primeira fase da Copa do Brasil, no dia 4 de março daquele ano.
> TABELA - Confira e simule os próximos jogos do Corinthians no Paulistão
> GALERIA - Veja todos os técnico estraneiros da história do Timão
Ronaldo entrou com a partida tendo sido decidida, em uma vitória por 2 a 0 que até mesmo eliminou o jogo de volta, conforme o regulamento naquela circustância.
Mas quatro dias depois a epopeia. O Fenômeno iniciou o clássico contra o Palmeiras, válido pela 12ª rodada do Campeonato Paulista, realizado estádio Prudentão, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo, novamente no banco de reservas. De lá, viu o Alviverde sair na frente, com Diego Souza, aos quatro minutos do segundo tempo. Entrou aos 18 minutos do segundo tempo e movimentou o jogo, tramando com os jogadores de ataque e até acertando a trave adversária.
Aos 47 minutos da etapa final, o grande momento, quando Douglas bate escanteio pelo lado direito, fechado, no segundo pau, Ronaldo ganha pelo alto do zagueiro Marcão e empate o clássico.
A euforia foi tanta, que torcedores foram para junto do alambrado onde o atacante subiu para celebrar o tento, a estrutura não resistiu e cedeu.
O gol garantiu apenas um ponto para o Timão naquela partida. A equipe do Parque São Jorge terminou a primeira fase do Paulistão na terceira colocação, mas ficou com o título ao bater o São Paulo na semifinal e o Santos na decisão.
Ainda assim, maior do que o Dérbi, que por si só já é gigante, o retorno definitivo de Ronaldo ao futebol brasileiro, após uma terceira lesão no joelho, que iniciou a transformação do Fenômeno em um dos mais importantes nomes especificamente do Timão, teve diversas narrações impressionantes, relembradas abaixo:
- Saiu em um pique, alucinado para o lado do torcedor corintiano. Foi para o alambrado, agitou, aliás, agitou muito a torcida. Mas agora abre o sorriso. Agora deve cair a ficha de que depois de mais de um ano parado por uma terceira lesão que é para a carreira até de um atleta, sempre nois joelhos, ele voltou, lutou, fez coisa errada, ouviu um monte de broinca, antcipou, ou não, a volta para fazer de cabeça o gol da volta de Ronaldo - Cléber Machado, TV Globo
- Eu dizia, tá perto o gol do homem, tá perto o gol do homem. O alambrado balança, o estádio balança. Caiu o alambrado. O Brasil balança. Na cobrança do escanteio Ronaldo, o Fenômeno, o eterno Fernômeno - Luciano do Valle, TV Bandeirantes
- Senhoras e senhores, o Fernômeno voltou! Gol do Corinthians! E como é bom dizer: Ronaldo - Milton Leite, SporTV.
- É gol de quem sabe sempre, e nunca perde a majestade. Eu estava cantando, alertei ao Flávio Prado e trouxe a todo o Brasil que o Ronaldo entrou bem melhor, meteu uma na trave e de cabeça ele empata no final. Ronaldo, Ronaldo, eu vou te aplaudir, eu vou te aplaudir. A Fiel está emocionada com você, Ronaldo. Bate no peito, bate no peito, que a sua história é linda, a sua história é maravilhosa - Nilson César, rádio Jovem Pan.
- Essa torcida merece, a cidade merece, Ronaldo, Ronaldo, Ronaldo, Ronaldo, camisa 9. Sem condição, é verdade, mas com a categoria de sempre - José Silvério, rádio Bandeirantes.