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Defesa do Corinthians resiste a trocas e dá tranquilidade para Carille

Prioridade de Carille, sistema defensivo passou por mudanças nesta temporada, mas sofreu um gol nos últimos seis jogos. No ataque, técnico sabe que dá para evoluir

Henrique em treino do Corinthians
imagem cameraDaniel Augusto Jr
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/03/2018
18:46
Atualizado em 17/03/2018
07:00

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Pilar do Corinthians nos últimos anos, a defesa de 2018 sofreu duas mudanças em relação a 2017. Pablo e Guilherme Arana deixaram o clube, e Henrique e Sidcley assumiram as vagas. A zaga resistiu às duas trocas e novamente tem sido motivo de orgulho para o técnico Fábio Carille.

O treinador exaltou a retomada do "DNA do Corinthians". Nesta temporada, foram oito gols sofridos em 14 jogos oficiais. Nas últimas seis partidas disputadas, o Timão sofreu apenas um gol do Santos.

Prioridade de Carille, o sistema defensivo teve outras mudanças ao longo deste ano. No início, o treinador queria adotar o esquema 4-1-4-1, com apenas um volante à frente dos zagueiros. No entanto, voltou a escalar dois volantes e viu a média de gols sofridos cair.

Há sete jogos, contra o Red Bull Brasil, o Corinthians voltou a ser escalado no 4-2-3-1, esquema predominante nos títulos paulista e brasileiro de 2017. Depois, a partir do clássico contra o Palmeiras, na rodada seguinte, a equipe passou a jogar no 4-2-4.

Ou seja, com um volante, o Corinthians sofreu seis gols em sete jogos. Com dois volatens, foram apenas dois gols sofridos em também sete partidas.

- É a busca dos dez anos que estou no Corinthians. Estou seguindo a ideia do Corinthians de ter uma defesa sólida. Tentei fazer algo diferente no começo, imaginava que a gente sofreria um pouco atrás, mas mudei depois. É a volta daquilo que é o DNA do Corinthians - exaltou Carille, em entrevista coletiva na última quarta-feira.

Com a defesa sólida, Carille passa a ter mais tranquilidade para ajustar o sistema defensivo. Desde que assumiu o comando da equipe, ele nunca escondeu que a prioridade era arrumar a zaga para depois pensar no ataque, estratégia que deu certo em 2017. Nesta temporada, o treinador tem gostado do esquema sem um centroavante, mas admite que pode melhorar.

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