Pilar do Corinthians nos últimos anos, a defesa de 2018 sofreu duas mudanças em relação a 2017. Pablo e Guilherme Arana deixaram o clube, e Henrique e Sidcley assumiram as vagas. A zaga resistiu às duas trocas e novamente tem sido motivo de orgulho para o técnico Fábio Carille.
O treinador exaltou a retomada do "DNA do Corinthians". Nesta temporada, foram oito gols sofridos em 14 jogos oficiais. Nas últimas seis partidas disputadas, o Timão sofreu apenas um gol do Santos.
Prioridade de Carille, o sistema defensivo teve outras mudanças ao longo deste ano. No início, o treinador queria adotar o esquema 4-1-4-1, com apenas um volante à frente dos zagueiros. No entanto, voltou a escalar dois volantes e viu a média de gols sofridos cair.
Há sete jogos, contra o Red Bull Brasil, o Corinthians voltou a ser escalado no 4-2-3-1, esquema predominante nos títulos paulista e brasileiro de 2017. Depois, a partir do clássico contra o Palmeiras, na rodada seguinte, a equipe passou a jogar no 4-2-4.
Ou seja, com um volante, o Corinthians sofreu seis gols em sete jogos. Com dois volatens, foram apenas dois gols sofridos em também sete partidas.
- É a busca dos dez anos que estou no Corinthians. Estou seguindo a ideia do Corinthians de ter uma defesa sólida. Tentei fazer algo diferente no começo, imaginava que a gente sofreria um pouco atrás, mas mudei depois. É a volta daquilo que é o DNA do Corinthians - exaltou Carille, em entrevista coletiva na última quarta-feira.
Com a defesa sólida, Carille passa a ter mais tranquilidade para ajustar o sistema defensivo. Desde que assumiu o comando da equipe, ele nunca escondeu que a prioridade era arrumar a zaga para depois pensar no ataque, estratégia que deu certo em 2017. Nesta temporada, o treinador tem gostado do esquema sem um centroavante, mas admite que pode melhorar.