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Dérbis marcaram reações para Carille no Corinthians e inspiram Jair

Novo comandante estreia neste domingo contra o Palmeiras precisando fazer o time reagir. Ele pode olhar para o passado recente, que teve o Timão arrancando após bater o rival

Treino Corinthians- Jair Ventura
imagem cameraJair Ventura estreia neste domingo pelo Corinthians e tenta fazer o time voltar a brilhar (Foto: Gero Rodrigues)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/09/2018
17:30
Atualizado em 09/09/2018
06:35

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O Corinthians ocupa a 8ª colocação no Campeonato Brasileiro, há tempos não joga bem, trocou o comando essa semana e neste domingo às 16h encara o rival Palmeiras no Allianz Parque. O cenário parece dramático para o recém-chegado Jair Ventura, que fará sua estreia, mas a história recente mostra que esse clássico também pode injetar uma grande dose de ânimo na equipe.

Do ano passado para cá, três Dérbis foram emblemáticos como divisores de água e todos a favor do Corinthians. Do técnico Fábio Carille, inspiração para Jair Ventura. O ex-comandante do Timão, hoje no Al Wehda, da Arábia Saudita, fez história no clube com vitórias marcantes sobre o Palmeiras.

A primeira foi fundamental para que Carille tivesse tranquilidade e vida longa em seu início de carreira. Em seu primeiro Dérbi, pela primeira fase do Campeonato Paulista do ano passado, o time não tinha engrenado e teve Gabriel expulso ainda no primeiro tempo. Acabou vencendo por 1 a 0, placar que impulsionou o Corinthians para a arrancada que garantiu o título estadual.

Depois da estreia, Carille disputou mais seis clássicos contra o Palmeiras e venceu cinco, perdendo apenas um. Também arrancou para o título Brasileiro de 2017 vencendo o rival por 3 a 2 na Arena e, neste ano, o mais histórico: título paulista na casa do rival após decisão por pênaltis. Quer mais, Jair?

- Jogo grande. O treinador acaba trabalhando muito pouco emocionalmente, porque já é um jogo grande. Sabemos da responsabilidade do jogo, mas é a vida do treinador. Chegar e disputar um grande clássico contra um grande treinador. Vamos fazer um grande jogo. Não podemos fugir da responsabilidade. Seria fácil eu chegar e me ausentar para deixar a maré passar. Mas gosto de desafios, e vamos encarar como um desafio esse clássico - disse o treinador, em sua entrevista de apresentação.

A importância do clássico citada por Jair passa diretamente pela diretoria do Corinthians. O presidente Andrés Sanchez, em seu segundo mandato, sabe bem o que uma vitória nesse confronto representa. Em sua primeira passagem, a rivalidade mais acirrada foi com o São Paulo, do ex-presidente Juvenal Juvêncio. Andrés se saiu melhor. O rival ganhou o título de freguês. Agora, a disputa maior é com o Palmeiras.

Nos bastidores, Andrés e Alexandre Mattos, diretor de futebol do rival, trocam alfinetadas. Uma disputa acirrada após o Paulista, quando o Palmeiras alegou interferência externa da arbitragem e tenta impugnar a final até hoje, sem sucesso. O presidente do Corinthians tira sarro da situação.

A rivalidade, no entanto, não impede momentos de confraternização. Andrés foi convidado para a festa de aniversário de 104 anos do Palmeiras, compareceu, mas foi embora após ser intimidado por dois torcedores no banheiro. Os palmeirenses foram expulsos da festa. Imagina o quanto Andrés não quer ganhar de novo na casa do rival...

Jair sabe muito bem disso. Foi contratado com a responsabilidade de fazer a equipe reagir e tem em mente a importância de começar vencendo o Dérbi. Faria toda a diferença. A sequência complicada, que também tem a semifinal da Copa do Brasil contra o Flamengo, foi um dos motivos da troca de comando. Pior para Osmar Loss, que caiu na quarta-feira após derrota para o Ceará. Deixou o cargo sem encarar o Palmeiras.

Enquanto isso, Jair sabe como é enfrentar o rival. Pelo Santos, disputou a semifinal do Paulista deste ano e levou a pior. Mas vendeu caro. Venceu o segundo jogo no Pacaembu por 2 a 1 e levou a decisão para os pênaltis, sendo eliminado. O desempenho em clássicos, porém, não é dos melhores. Em oito jogos, foram duas vitórias, três empates e três derrotas.

No Rio de Janeiro, pelo Botafogo, não foi muito diferente. Em 16 jogos contra Flamengo, Vasco ou Fluminense, foram cinco vitórias, quatro empates e sete derrotas. Clássico muda os rumos. E Jair quer seguir a sina recente do Corinthians para começar com o pé direito.

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