O problema apresentado no empate sem gols com o Vitória voltou a ser visto no Corinthians na derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG: a pouca agressividade do sistema ofensivo da equipe. No estádio Independência, o Timão só foi finalizar pela primeira vez aos 14 minutos da etapa final.
O Corinthians está desgastado pela maratona de viagens, já que disputou os últimos quatro jogos fora de casa. Mas isso não pode ser a desculpara para a postura ofensiva da equipe apática pela segunda partida seguida.
Contra o Atlético-MG, o técnico Fábio Carille tinha no banco de reservas uma nova opção para mudar o ataque: Roger, que foi relacionado pela primeira vez. No entanto, o treinador não optou por colocar seu novo camisa 9.
Carille já avisou que terá "muito cuidado" para escalar Roger, que não pode disputar a Copa do Brasil (defendeu o Inter na competição) e só poderá ser inscrito na Libertadores no mata-mata. Com isso, o treinador não quer "desmontar" o sistema tático da equipe até a parada para a Copa do Mundo.
A opção de Carille, então, foi colocar Emerson Sheik. A equipe até ganhou um novo gás, mas abaixo do esperado, como admitiu o próprio treinador.
- Melhoramos, chutamos a gol e chegamos mais na área. Não foi o ideal, mas a ideia era essa. Não estávamos agredindo, e o Emerson faz isso. Melhoramos, mas tinha que ter sido muito mais - analisou Carille.
O Corinthians retorna a São Paulo na manhã desta segunda-feira e terá pouco tempo de preparação para o próximo jogo. Na quarta, o Timão recebe o Independiente (ARG), na Arena, pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores.