Mesmo que a direção do Corinthians mantenha conversas regulares com o estafe do atacante Pedro Raul, a contratação do atacante, que é vice-artilheiro do Brasileirão, perdeu um pouco de força. O motivo foram algumas orientações dadas pelo técnico Vítor Pereira para o planejamento corintiano visando 2023.
Mesmo não sabendo se permanecerá no clube alvinegro na próxima temporada, Vítor tem passado as suas impressões para a diretoria sobre a melhor forma de montar o elenco para o ano que vem, no seu entendimento, e um desses diagnósticos está o investimento em atletas de lado de campo. Para o centro do ataque, a prioridade precisa ser a manutenção de Yuri Alberto, emprestado pelo Zenit, da Rússia, até junho.
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Pedro Raul pertence ao Kashiwa Reysol, do Japão, mas está emprestado ao Goiás. O clube esmeraldino sabe que o atleta não permanecerá no clube em 2023. Os japoneses querem aproveitar o ótimo ano que o centroavante teve e embolsar, ao menos, 3 milhões de dólares (R$ 15,9 mi, na cotação atual), valor considerado baixo pela cúpula corintiana por se tratar de um atleta em alta no futebol nacional. No entanto, a avaliação da comissão técnica atual no Corinthians é que com esse valor dá para se contratar um atacante de beirada, que seria mais útil nas funções táticas e pode render até mais no futuro.
Por conta da relação mais estreita com os agentes de Pedro Raul, o Timão estava na frente na corrida pela contratação do jogador, mesmo sem ter apresentado proposta oficial, até então. Porém, agora que os corintianos tiraram o pé do acelerador, outras equipes podem ganhar força. Atlético-MG, Botafogo e Flamengo já manifestaram interesse em Pedro.