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Ulisses Lopresti
São Paulo (SP)
Dia 21/04/2025
13:08
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A diretoria do Corinthians apresentou o balanço financeiro de 2024 aos órgãos fiscalizadores do clube. O levantamento aponta um aumento de 30% no valor da dívida, avaliada atualmente em R$ 2,568 bilhões. Em contato com o Lance!, interlocutores da posição deram a sua versão sobre o crescimento das cifras.

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O documento apresentado indica um déficit de R$ 181,7 milhões nas contas do Corinthians, o primeiro resultado negativo em três anos. Aliados de Augusto Melo questionam esse valor e defendem que houve um superávit de R$ 9,5 milhões, mas que por dívidas da antiga gestão, o número ficou no vermelho.

A atual gestão alega que foram identificadas dívidas de contingências no valor de R$ 181,8 milhões, que não teriam sido contabilizadas no balanço de 2023. Por isso, foram lançadas neste ano, elevando o total do débito. A equipe da antiga gestão, comandada por Duilio Monteiro Alves, contesta as acusações e argumenta que não há materialidade suficiente para denúncias.

A diretoria do Corinthians justifica que cerca de R$ 350 milhões do aumento da dívida são referentes a juros, somando encargos do financiamento com a Caixa Econômica Federal e bloqueios judiciais. Além disso, argumenta que os R$ 150 milhões adiantados no contrato com a Liga Forte União (LFU), pelos direitos de transmissão dos jogos do Brasileirão, foram contabilizados como dívida, embora se trate de um empréstimo sem juros.

Augusto Melo comanda o Corinthians desde 2024 (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)

Aumento da dívida

No final de 2023, a dívida do Corinthians era avaliada em R$ 1,9 bilhão. O valor apresentado neste ano aos órgãos fiscalizadores apresentam um aumento de R$ 600 milhões nos débitos, divididos em R$ 1,8 bilhão do clube e R$ 668 do financiamento da Neo Química Arena.

A diretoria do Corinthians defende que o resultado operacional fechou no azul, em cerca de R$ 293 milhões, e afirma que a gestão se pauta na responsabilidade financeira, destacando a postura do clube na última janela de transferências, quando não realizou contratações.

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