O Corinthians caminha para ter um técnico estrangeiro depois de 17 anos. A diretoria do clube guarda a sete chaves as opções para comandar o Timão, após a demissão de Sylvinho na última quarta-feira (2), mas, segundo informações obtidas pelo LANCE!, a tendência é que a cúpula corintiana trabalhe prioritariamente em um profissional que não é brasileiro.
> GALERIA: Algum nome é viável para o Corinthians? Confira técnicos estrangeiros livres no mercado
O português Vitor Pereira é o favorito no momento. Livre no mercado, após deixar o Fenerbahçe, da Turquia, o profissional já foi contatado por representantes do Corinthians, mas ainda não recebeu uma proposta oficial. Ele se mostrou disposto a manter as conversas com o Timão, mas apresentou algumas exigências que serão analisadas pelo clube paulista.
> TABELA - Confira e simule os jogos do Corinthians no Paulistão
Entre as questões apresentadas pelo técnico ao Corinthians estão a pedida salarial e a comissão técnico. Valores foram amntidos em sigilo até o momento.
Inicialmente, uma opção internacional possuía resistência de pessoas com forte influência no futebol corintiano, mas o momento atual fez com que uma opção estrangeira seja mais viável.
Primeiramente, a diretoria precisa dar uma resposta para a arquibancada, após 'perder uma queda de braço' com a torcida, que desde o ano passado pedia a demissão do treinador, com isso nomes como Cuca e Renato Gaúcho passaram a ser descartados, o segundo também por uma 'mágoa' da diretoria, que tratou o profissional como prioridade em 2021, posteriormente a saída de Vágner Mancini, mas viu o técnico recusar o Timão e pouco tempo depois assumir o Flamengo.
Também tiveram as opções que possuíram rejeições internas, como Mano Menezes, que possui animosidade com alguns profissionais que atuam dentro do futebol no Corinthians, e Luís Felipe Scolari, pelos trabalhos recentes e identificação com o rival Palmeiras.
Consenso entre diretoria e torcida, Jorge Jesus foi o plano A, mas o alto preço e o desejo do técnico em assumir algum clube apenas depois de maio atrapalharam as pretensões corintianas.