O Corinthians precisa de “casca”. A eliminação na Copa do Brasil ratificou para a diretoria do Corinthians tal diagnóstico, que já havia sido feito em reuniões recentes. A cúpula alvinegra entende que faltam à equipe jogadores experientes, acostumados com decisões, momentos difíceis e títulos. Este é o perfil de atleta que o Timão irá buscar para reforçar o elenco em 2017.
Os cartolas corintianos já tinham percebido isso depois da queda na Libertadores para o Nacional (URU), mas na época o clube ainda contava com jogadores mais rodados, como Elias e André, negociados na janela de transferências do meio do ano.
A cúpula alvinegra crê que o atual elenco é bom e que a base precisa ser mantida. Segundo este raciocínio, os jogadores que já estão no clube irão crescer de produção ao lado de reforços mais tarimbados.
O Timão entende que Jô se encaixa neste perfil. O atacante, que já está em São Paulo para fazer exames e assinar contrato, completará 30 anos em março e já passou por diversos clubes do Brasil e do exterior.
Na negociação com ele, o ex-diretor adjunto de futebol do Corinthians, Eduardo Ferreira, chegou a prometer que Jô teria a companhia de outros jogadores “cascudos” e não seria o único responsável por conduzir a equipe no ano que vem.
Entretanto, o clube está ciente de que, para ter atletas com este perfil, precisará gastar um pouco mais. Nem todos os jogadores estarão livres, como é o caso de Jô.
– Se for preciso fazer um sacrifício aqui ou ali, vamos fazer para ter um time competitivo em 2017, mas sem loucuras – afirmou o diretor financeiro corintiano, Emerson Piovezan, em entrevista recente ao LANCE!.
Paralelo a isso, o Corinthians monitora jogadores promissores e mais baratos, como foi Luidy, atacante contratado do CRB-AL no mês passado. Estes atletas ajudariam a compor o elenco ao lado dos mais renomados e seriam testados no início da temporada, durante o Paulistão.
O planejamento alvinegro para 2017 começou há semanas, mas voltará a ser discutido agora com o técnico Oswaldo de Oliveira. O clube espera, ao menos, seis reforços e mira peças para os três setores: defesa, meio e ataque.