Ex-dirigente do Timão vê naufrágio de rival e ironiza ‘calouro’ Ceni

Rosenberg acredita que 'será muito divertido' ver São Paulo sendo comandado por ex-goleiro nesta temporada. Ele tentou voltar ao Timão em 'governo compartilhado'

imagem cameraLuis Paulo Rosenberg (Foto: Tom Dib/Lancepress)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/01/2017
15:59
Atualizado em 10/01/2017
16:33
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O ex-diretor de marketing do Corinthians Luis Paulo Rosenberg comemorou o "naufrágio" do São Paulo. Ele deixou o Timão em 2012, mas tentou voltar ao clube agora ao lado de Andrés Sanchez em um "governo compartilhado".

- Para o Corinthians é muito melhor que o Palmeiras esteja assim, porque o gosto que a nossa torcida tem de encontrar um adversário como eles é grande. Mas a gente curte o naufrágio do São Paulo, que era o exemplo. Para nós, é motivo de grande alegria. A soberba do torcedor deles em relação aos maloqueiros é algo que machuca muito a gente - disse Rosenberg em entrevista à Rádio Bradesco Esportes.

Rosenberg também ironizou a escolha do ex-goleiro Rogério Ceni como técnico do São Paulo nesta temporada. Ele também lembrou as escolhas do inglês Michael Beale, que será auxiliar de campo, e do francês Charles Hembert, que atuará como supervisor de futebol do Tricolor.

- Quando a gente vê que eles estão tentando transformar um goleiro calouro em técnico, com dois gringos, achando que vai salvar tudo... Vai ser muito divertido. Vai ser uma forma de a gente consolar as mágoas - afirmou Rosenberg, antes de ser questionado se ele realmente acha que Ceni não dará certo como treinador.

- Milagre existe. Mas se alguém me disser que você passa de goleiro a técnico de time de primeira linha sem treinar um pouco na Ferroviária eu vou ficar muito surpreso - declarou.

Luis Paulo Rosenberg retornaria à direção de marketing no Timão após quatro anos caso o presidente Roberto de Andrade aceitasse a proposta de Andrés Sanchez de um "governo compartilhado" no clube. No entanto, o atual mandatário rejeitou a ideia de formar uma nova diretoria para contornar a crise política no clube. Roberto é alvo de um processo de impeachment no clube por supostas irregularidades na assinatura de atas antes de assumir efetivamente o cargo. 

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