O Corinthians deseja repatriar o zagueiro Anderson Martins e já abriu negociações com os representantes do jogador de 29 anos, como informou o LANCE! nesta sexta-feira. O Timão saiu atrás de pelo menos outros dois clubes brasileiros que já haviam iniciado conversas com o jogador, mas tem um trunfo na manga do qual Vasco e Atlético-MG não dispõem: a proximidade entre Anderson Martins e o técnico Fábio Carille, que conviveram durante seis meses em 2014 e voltaram a se falar nos últimos dias, justamente para o comandante corintiano externar sua vontade de receber o zagueiro como reforço.
Anderson Martins defendeu o Corinthians entre junho e dezembro de 2014, quando Mano Menezes era treinador e Fábio Carille, o auxiliar. Foram 21 partidas, um gol marcado e um contrato de um ano abreviado pela metade porque o time do Qatar dono de seus direitos econômicos ativou uma cláusula contratual para exigir o retorno imediato. Na ocasião, o zagueiro era titular do Corinthians ao lado de Gil e acumulava boas atuações.
Além de estabelecer o contato entre Anderson Martins e Fábio Carille, a curta passagem do jogador pelo Parque São Jorge também contribuiu para uma razão que hoje dificulta o retorno ao Corinthians: o clube deixou de pagar parcelas dos direitos de imagem do jogador e mantém a dívida até os dias atuais. Segundo o último balanço financeiro divulgado pelo clube, os números se aproximam de R$ 1 milhão.
Já consciente da barreira financeira criada pela última gestão e também do trunfo que é a presença de Fábio Carille no comando, o Corinthians definiu Anderson Martins como prioridade para a zaga neste segundo semestre. O clube conta com os titulares Balbuena e Pablo, além dos jovens Pedro Henrique e Léo Santos e de Vilson, que nem sequer estreou neste ano por problemas físicos, mas deseja um jogador mais experiente para o setor.
Anderson Martins tem mais um ano de contrato com o Al-Jaish, do Qatar, mas está em vias de obter a rescisão e ficar livre para negociar. O Vasco considera ter negociações avançadas com o jogador, mas a presença do Corinthians pode mudar o rumo da história.