Jô elogia Drogba, mas manda recado: ‘Ninguém joga só com o nome’

Atual camisa 7 do Corinthians elogia e torce pela chegada do atacante marfinense: 'Se der certo, vai acrescentar bastante pela experiência e porte físico'

imagem cameraJô assumiu a camisa 7 do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 17/01/2017
16:17
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O atacante Jô pode ganhar um concorrente de peso no Corinthians. Trata-se de Didier Drogba, alvo do Timão. O atual camisa 7 alvinegro elogiou o marfinense de 38 anos, mas também mandou um recado.

- Se concretizar, ele chega num grupo que tem que trabalhar para jogar, como todos nós. Hoje, no futebol, ninguém joga mais só com nome. Claro que é um jogador que se tem um respeito muito grande, pela história dentro do futebol, mas tem que trabalhar - afirmou Jô, em entrevista ao SporTV.

Por meio de representantes, o Corinthians realizou uma propostas a empresários ligados a Drogba, mas o diretor de futebol Flávio Adauto prefere ter cautela para não frustrar a torcida. Enquanto os dirigentes tentam viabilizar a contratação, os jogadores aguardam pela possível chegada do astro marfinense.

- Dentro do futebol tudo é possível. Se há interesse de ambas as partes não vejo obstáculo, a não ser parte financeira, não sei como está o andamento, mas é um excelente jogador. Jogou na China, por que não pode jogar no Brasil, que é um país onde tem muitas referências boas? Ele é um grande jogador, tem idade, mas experiência fora do normal. Se der certo, vai acrescentar bastante pela experiência e porte físico. A gente só aguarda, ouve falar e fica feliz porque tem um nome mundial muito grande - analisou Jô.

O Timão ofereceu contrato válido por uma temporada ao custo de R$ 5,5 milhões (aproximadamente R$ 460 mil mensais), além de bônus financeiros por metas alcançadas. Para Jô, o alto investimento não prejudicaria o ambiente no elenco corintiano.

- Cada um tem que respeitar. Independentemente se ganha muito ou pouco, fazer o melhor, respeitar quem esta chegando. Se recebe o que recebe, é merecedor. Tem que conversar e que se fechar como grupo. Já participei de grupo que no início do ano não era relacionado e acaba como titular. É questão de trabalho, de respeitar, cada um tem maneira de viver, mas primeiro de tudo é respeito - disse o atacante.

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