Stiven Mendoza é jogador do Corinthians desde o início de 2015, mas até hoje realizou apenas 31 partidas pelo clube. Nos dois últimos anos, ele foi emprestado ao Chennayin, da Índia, e ao New York City, dos Estados Unidos, mas retornou ao CT Joaquim Grava em janeiro deste ano e segue treinando com o restante dos companheiros. O problema é que o colombiano não faz parte dos planos do técnico Fabio Carille e não tem qualquer perspectiva de ser utilizado neste primeiro momento. Tanto é que a diretoria busca interessados e tem dificuldades , especialmente por conta da postura do jogador de 24 anos.
Alguns clubes fizeram consultas ao Corinthians pelo colombiano, que rejeitou todas as investidas. O Bahia, que levou Gustavo, queria Mendoza, mas ouviu um não. Da mesma forma, o Seognam Ilhwa, da Coréia do Sul. O Timão também tentou envolver o colombiano em negociação com a Ponte Preta por William Pottker, mas Mendoza também negou a possibilidade, o que deixou a diretoria do Corinthians insatisfeita.
Mendoza nunca esteve nos planos do Corinthians para 2017. Antes, o clube considerava encaminhada a venda ao New York City, mas o clube norte-americano desistiu do acordo. Apesar do retorno do atacante ao país, o Timão acredita que conta com opções melhores e busca um destino para o colombiano em 2017. Por enquanto, clube e jogador não falam a mesma língua, apesar de o Corinthians já ter procurado os representantes e o próprio jogador para dizer que ele não será aproveitado - Mendoza não foi apresentado à torcida em evento no dia 1º, não recebeu numeração de camisa e também não foi utilizado em nenhum dos quatro jogos até o momento.
Nesta segunda-feira, aliás, os reservas do Corinthians disputaram um jogo-treino contra o Atibaia no CT Joaquim Grava e Mendoza nem sequer entrou quando Carille acionou os reservas dos reservas, que são Ameixa, Rodrigo Figueiredo e Luidy. Ou seja, o colombiano está no limbo e é parte de uma espécie de quarto time do Corinthians.
Mendoza foi contratado pelo Corinthians no fim de 2014 após indicação de empresários e observação via DVD e sem custos. O clube tinha esperanças no jogador e até chegou próximo de vendê-lo ao futebol francês por 3,5 milhões de euros (R$ 14,5 milhões na cotação da moeda naquele momento), mas no fim não houve negócio.