Fagner aprova retorno de Jô ao Timão e prega cautela na volta do futebol
Lateral-direito do Corinthians foi entrevistado na TV oficial do clube e abordou diversos temas, entre eles a saída de Vagner Love e conversas com a diretoria para redução salarial
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Nesta quarta-feira, em uma espécie de entrevista coletiva publicada na TV oficial do Corinthians no YouTube, Fagner, que estava em sua casa, falou sobre diversos assuntos, entre eles a possível volta de seu ex-companheiro Jô, da saída de Vagner Love, a cautela para a retomada do futebol em meio à pandemia de coronavírus e as conversas para nova redução salarial do elenco.
A entrevista, que contou com perguntas enviadas por setoristas do clube, durou pouco mais de 20 minutos e foi previamente gravada. Como não poderia deixar de ser, o lateral-direito precisou responder sobre o encaminhado retorno de Jô ao Timão, com quem atuou em 2017 e conquistou dois títulos: o paulista e o brasileiro. Pare ele o atacante, se vier, irá ajudar a equipe.
- O Jô é um cara que a gente já conhece, sabe da qualidade dele, da pessoa dele. Se realmente se concretizar e ele puder vir, vai ajudar. Tem identificação com o clube, é vitorioso e campeão aqui. O Jô, por ser mais alto, pode fazer mais gol de cabeça, mas os rivais dobram a marcação, então tem que achar outros meios. É ver como ele vai estar. O tempo em que ele esteve fora trouxe experiência, mais bagagem, para a gente achar a melhor maneira para ajudá-lo e aos outros atacantes também - explicou o camisa 23.
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Se Jô está próximo de acertar o retorno, Vagner Love já se despediu dos companheiros rumo ao futebol russo. Fagner lamentou a saída do companheiro tanto dentro quanto fora de campo, mas desejou sucesso ao ex-camisa 9 do Timão no novo desafio em sua vitoriosa carreira.
- A gente fica triste, mas sabemos que o futebol assim. Primeiro, a qualidade que ele tem. É um cara vitorioso. Vamos sentir falta dentro de campo. E fora de campo também, porque é um cara espetacular. Mesmo com o currículo vasto de títulos, você vê no dia a dia ele trabalhando cada vez mais para evoluir, com sede de vitórias. A gente torce que seja feliz onde for. Espero que consiga seus objetivos - afirmou o lateral.
Antes de se acertar com Jô, porém, o clube vai tentar negociar uma nova redução salarial. Com três meses de salários atrasados para o elenco, a diretoria deve se reunir em breve com o grupo para discutir um novo corte nos vencimentos por conta da pandemia de coronavírus. No último mês, os atletas tiveram redução de 25% em carteira, e os funcionários de 50% a 70%.
Fagner acredita que isso precisa ser conversado com calma, já que sabe do momento financeiro do clube. No entanto pensa que é necessário chegar a um acordo para que seja bom pra todas as partes envolvidas.
- É difícil falar sobre valores. Sabemos da dificuldade do clube, mas isso é algo que, se tiver que acontecer, tem que ser conversado com todos os atletas, comissão e diretoria. Não adianta agora falar o que pode acontecer. Se vier a acontecer, a diretoria vai se reunir com os atletas para ver a melhor situação para todos. Vamos ver o que for melhor para todo mundo.
Outro assunto que toma conta do noticiário é a possível volta aos treinamentos na próxima semana. Por acordo com a Federação Paulista de Futebol, os jogadores deverão ficar concentrados nos hotéis próprios dos clubes. Fagner admite que os treinos em campo fazem falta, mas pede para que tudo seja feito de forma segura, e que todos tenham cuidado e paciência.
- É difícil falar, porque infelizmente um vírus que a gente não sabe como e de onde vem. Complicado. Óbvio que pode se preservar dentro do clube, mas pode ir para casa e não acontecer nada. Tem que ser de cada pessoa ter os seus cuidados. Ao mesmo tempo, se acontecer isso de ter que ficar concentrado por segurança, todos vão entender. É ter paciência. Esses últimos meses são a época de ter paciência e esperança. Nunca ficamos tanto tempo dentro de casa. Tem sido difícil para todo mundo. Se rolar de ficar concentrado, tudo bem. Para nós, atletas, não ter o campo e treino com o grupo é muito difícil. A gente espera que tudo se resolva o quanto antes para voltar.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
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