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Fagner esquece confusão e diz qual a chave para o Corinthians ser bi

Lateral-direito afirma que o Timão não pode entrar para encarar o Palmeiras com espírito de guerra. Ele vê o fator psicológico como o mais determinante para virar contra o rival

Lateral Fagner em treino do Corinthians
imagem camera(Foto: Antonio Cicero/PhotoPress/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/04/2018
18:26
Atualizado em 04/04/2018
09:49

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Nem a tática nem a técnica. Para o lateral-direito Fagner, o que poderá fazer a diferença a favor do Corinthians na final do Paulista contra o Palmeiras será a cabeça. O jogador acredita que o nível de concentração da equipe determinará se será possível uma virada contra o rival, que venceu o jogo de ida por 1 a 0, em Itaquera, e agora joga em casa. Para ter êxito, o corintiano espera que as confusões do Dérbi do último sábado fiquem no passado. 

- Isso (clima do jogo de ida) para nós não vai levar a lugar nenhum. Em cima do que buscamos, não vai nos ajudar. O intuito é ir para lá jogar futebol, é isso que queremos, buscar o que almejamos desde o início da competição. Cabeça boa para fazer um grande jogo - afirmou Fagner em entrevista coletiva nesta terça-feira no CT Joaquim Grava.

- O principal é fazer um jogo de muita concentração, o mental será fundamental para o resultado. Depois vem a organização, tática. Mas o mais importante é a cabeça. Se estiver boa, temos tudo para fazer um grande jogo - completou o lateral. 

O Corinthians precisa vencer por pelo menos dois gols de diferença para conquistar o bicampeonato paulista ou um, para levar a decisão para os pênaltis. O jogo será domingo no Allianz Parque, e na véspera está previsto treino aberto na Arena Corinthians. Fagner defendeu a atividade e falou sobre outros assuntos na entrevista. Acompanhe:

Treino na Arena

Principalmente pelo fato de não termos nosso torcedor no domingo, a gente poder treinar na nossa Arena e ter a presença deles lá, que muitos queriam estar no jogo, isso nos dá um conforto, um gás. É importante estar perto do torcedor. A gente sabe que eles não vão poder estar no jogo, mas a gente se sente acolhido, fica mais forte, e vamos tentar fazer um grande jogo.

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Mas não pode dar confusão se o Palmeiras abri no sábado também?

Se o intuito de cada torcedor for incentivar sua equipe, não tem por que existir briga. Um é no meio da linha, outro no final da linha. Quando se quer evitar alguma coisa, é possível. Acredito e espero que o torcedor vá ver os treinos para prestigiar, para nos apoiar, não com pensamento de briga, confusão. Das outras vezes vimos bastante criança, famílias. A gente fica feliz, espera ver mais isso no estádio, mas também contamos com a colaboração deles durante a semana.

Semana de treinos
Para nós, a semana cheia foi muito importante. Jogos desgastantes, que tivemos de correr atrás, desgasta mais. Então essa semana serve para recuperar as baterias, para domingo estar 100%.

Falta que Clayson fará
Jogador de 1 para 1, de chegada, movimentação. A gente sabe da falta que ele vai fazer, mas tenho certeza de que os demais que estão de fora, estão se preparando para esse momento. Cabe ao Carille decidir o melhor.

Estratégia para o jogo
O mais importante é que você tenha 90 minutos, 94, para fazer no mínimo um gol, isso nos possibilita uma segunda chance. O mais importante é a paciência. Jogo que você tem de estar muito equilibrado.

Primeira final teve pouco futebol
Até o tempo de jogo foi baixo, com 54 minutos, onde a média é 62, 64. Eu esperava que o jogo fosse mais jogado, que tivesse menos atrito, coisinhas. Mas faz parte, temos de ter cabeça boa, trabalhar durante a semana, para a gente fazer o inverso. Para a gente se preocupar só em criar, jogar, dar trabalho a defesa adversária.

Possível volta de Jadson
A gente ganha com a armação, para ajudar o Rodriguinho, que não fica tão sobrecarregado. A gente sabe da qualidade do Jadson com a bola nos pés.

Retrospecto positivo no Allianz
O retrospecto é bom, mas no futebol cada jogo tem sua história. A gente vai lá para tentar escrever mais um capítulo, da nossa história, do Corinthians,para fazer um grande jogo. Precisamos estar mentalmente muito forte, para fazer grande jogo tecnicamente, taticamente, para que cometamos o mínimo de erros possíveis.



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