Líder do Campeonato Brasileiro com folga e invicto há 28 jogos na temporada, o Corinthians acredita que a última semana marcou o crescimento de uma onda de otimismo dos adversários a respeito de tropeços dos comandados de Fábio Carille. Nesta terça-feira, véspera da partida contra o Avaí pela 15ª rodada da competição nacional, o lateral-direito Fagner classificou as suspeitas rivais como "normais" mesmo após a previsão do técnico vice-líder, Renato Gaúcho, e a diminuição da diferença na liderança do Brasileiro de dez para oito pontos.
- É normal (a onda de otimismo), todo mundo vai querer que o Corinthians perca. Temos que manter nossa concentração e nível de atuação. Ainda há uma margem de melhora, sabemos o que podemos fazer, onde podemos chegar. Ficamos tranquilos e preocupados somente em repetir padrão e desempenho - disse Fagner, que não classifica o empate em 2 a 2 com o Atlético-PR no último sábado, na Arena Corinthians, como um tropeço.
- Não vejo como tropeço, vejo como mais um jogo em que a equipe teve grau de maturidade grande, de não deixar de criar mesmo com vantagem, de reverter resultado mesmo saindo atrás. Não conseguimos a vitória, mas é importante pontuar. Sempre esperamos a vitória, mas dentro da sequência que vínhamos o empate não é um tropeço.
Em 14 partidas no Brasileirão, o Corinthians soma 11 vitórias e três empates. É o melhor desempenho dentro e fora de casa, melhor defesa e segundo melhor ataque da competição até o momento. Com 36 pontos somados, a equipe tem oito pontos de vantagem em relação ao Grêmio e 12 a mais que o Santos, que é o terceiro colocado na tabela de classificação. Fagner, que tem 203 partidas pelo clube, entrou em campo 33 vezes no ano e espera um resultado positivo nesta quarta-feira, diante do Avaí.
- Será mais um jogo em que temos totais condições de buscar a vitória. Todo mundo tem que procurar fazer seu melhor individualmente para que o coletivo se sobressaia. Não vejo como jogo-chave, mas mais um jogo importante em que precisamos fazer três pontos. Temos tido tranquilidade para jogar dentro e fora de casa, mas é difícil jogar no Rio e na Ressacada e precisamos estudar, comprar a ideia do que o Fábio nos passar para que a gente possa, mesmo fora de casa, buscar três pontos - diz o jogador.