Carrasco do Corinthians no Campeonato Paulista, quando eliminou a equipe então dirigida pelo técnico Tite nas semifinais, pelo Osasco Audax, Fernando Diniz recebeu ligação de um representante alvinegro, mas logo avisou que nem sequer abriria conversas. Além de Diniz, outros dois profissionais já foram sondados pelo Corinthians, agora sem técnico desde a saída de Tite para a Seleção Brasileira: Oswaldo de Oliveira, atualmente no Sport, que deu sinalização positiva ao interesse, e Eduardo Baptista, da Ponte Preta, que também rejeitou as investidas do alvinegro da capital.
Mesmo estando na Série B com o clube que se transferiu para Oeste, Fernando Diniz avisou ao representante do Timão que tem um compromisso ético com o dono do clube, Mario Teixeira, e que não estava disposto a abandonar o trabalho agora. Ao LANCE!, uma pessoa próxima a Diniz disse acreditar que a única chance de o técnico ser demovido da ideia é o próprio Teixeira pedir para que ele aceite o convite – o que é pouco provável.
Mario Teixeira formalizou a parceria com o Oeste justamente para não perder Fernando Diniz, valorizado após o vice-campeonato do Paulistão e alvo de diversos clubes. O referido "compromisso ético" é uma relação de longa data entre treinador e investidor: ano passado, quando estava no Paraná, o treinador rejeitou uma oferta do Sport, da Série A, justamente com o objetivo de voltar ao Audax em 2016 e seguir o trabalho. O treinador também permaneceu sem contrato por algum período justamente em razão da relação de confiança. "Acho muito difícil o Diniz abrir mão da palavra dele", chegou a dizer a fonte próxima ao treinador.
A estabilidade no Audax e a proximidade com a cúpula do clube fazem com que Fernando Diniz não pense em dirigir um clube de maior expressão no Brasil neste momento.
O Corinthians ainda não realizou novas investidas a Fernando Diniz e Eduardo Baptista, que não mostraram disposição para o acordo no primeiro momento. Oswaldo de Oliveira, que sinalizou positivamente aos contatos iniciais, também não foi procurado. O único nome de fato descartado pela cúpula alvinegra é o de Mano Menezes, hoje desempregado, enquanto Sylvinho, ex-auxiliar do clube e hoje na comissão técnica da Inter de Milão (ITA), é um nome que agrada a alguns dirigentes. O Timão espera estrear seu novo comandante no próximo domingo, na Arena, contra o Botafogo.