Em comunicado divulgado neste sábado, o Corinthians definiu uma das últimas demandas a respeito da abertura do processo eleitoral do clube, que terá um novo presidente a partir de fevereiro de 2018. Em decisão unânime do Conselho Deliberativo, o desembargador de justiça Miguel Marques e Silva se tornou presidente da comissão eleitoral, que agora criará as diretrizes da corrida presidencial, em uma das votações mais indefinidas e turbulentas da história recente corintiana, como mostrou o LANCE! em matéria recente.
Miguel Marques e Silva atuará ao lado de Ivo Almeida, Dalton Gioia, Aléssio Calil e Manoel Cintra Neto para organizar a condução do processo eleitoral, desde a inscrição de candidatos à presidência e ao Conselho até a possível impugnação de chapas ou decreto de eleição. O clube teve dificuldades para definir essa comissão porque ela não pode ser formada por candidatos, e sim pessoas desinteressadas do processo político. Em 2017, o quadro é de agitação.
Agora, a expectativa é que no prazo de dois meses seja lançado um edital e convocada uma assembléia geral para abrir inscrição de chapas ao Conselho Deliberativo e candidaturas à presidência. No ano que vem, ao contrário dos 200 conselheiros eleitos ao lado do presidente, serão eleitas oito chapas de 25 conselheiros e mais duas como suplentes. A ideia da mudança é que o Conselho tenha mais pluralidade de conceitos.
O grupo de situação ainda não anunciou seu candidato à presidência, mas o ex-mandatário Andrés Sanchez é apontado como favorito ao cargo. Ao contrário do deputado, outros conselheiros manifestaram interesse de concorrer: Romeu Tuma Júnior, Antonio Roque Citadini, Osmar Stábile e o movimento Corinthians Grande, formado por dissidentes da Renovação & Transparência, que ocupa o poder há dez anos.