Apresentado pelo Timão nesta sexta-feira, Giovanni Augusto aproveitou a oportunidade para pedir uma placa ao clube. O meia foi o autor do primeiro gol em um jogo oficial da Arena Corinthians, quando ainda atuava pelo Figueirense, na vitória do time catarinense por 1 a 0, em 18 de maio de 2014.
- Foi um dia muito especial. Todo jogador, quando começa no futebol, sonha em um dia poder defender a camisa de um grande clube. A gente trabalha para isso, ter um reconhecimento e realizar os sonhos. Quando comecei no futebol pensei em um dia defender essa camisa. Hoje fico muito feliz. Queria aproveitar para cobrar uma placa que até hoje não me deram nada. Vou ficar muito feliz em receber - afirmou o meia, que em seguida recebeu a resposta do diretor adjunto de futebol Eduardo Ferreira, o responsável por apresentar o reforço corintiano.
- Agora é um pouco mais justo. Vamos ver o desempenho dele. Vamos ver daqui un dois ou três anos (risos) - disse o dirigente.
Durante sua entrevista coletiva, Giovanni Augusto falou diversas vezes que jogar no Corinthians era a realização de um sonho. Ele também pediu para não ser comparado a Renato Augusto ou Jadson e espera se entrosar com os companheiros de equipe o mais rápido possível.
Confira as principais declarações de Giovanni Augusto, que assinou com o Timão até dezembro de 2019:
Como se sente sendo, enfim, apresentado pelo Corinthians após treinar desde o início da semana?
Hoje é um dia muito especial, estou muito feliz de poder realizar esse sonho. Sei do tamanho da grandeza desse time, da cobrança que eu vou ter. Mas estou muito feliz. E quando a gente está feliz no trabalho, as coisas tendem a dar certo. Eu chego para suprir as saídas de jogadores, que já fizeram história no clube. Eu sou Giovanni Augusto e vou buscar fazer história no clube também.
Então é possível dizer que o Corinthians é o clube do seu coração?
Posso dizer que sim. É um clube que acompanhei desde novinho, todo mundo sabe da grandeza do Corinthians. Lá no Nordeste, na cidade de onde eu vim (Belém, no Pará), a gente acompanhava o Corinthians, tinha muitos corintianos.
Você já está na história do clube por ter marcado o primeiro gol da Arena...
Estou na história do clube e falo de coração que um dia sonhei em vestir essa camisa. Na minha família tem muitos corintianos, e um dia comentei com eles que um dia poderia vestir essa camisa. Fico muito feliz porque o sonho virou realidade, mas é só o começo.
Você se lembra daquele gol em 2014?
Me lembro muito bem, o jogo estava bastante difícil, a zaga rebateu para frente, conseguimos pegar a segunda bola, lembro que meu companheiro tocou para trás e consegui dominar e chutar forte entre as pernas do Fábio Santos. Foi um dia que realmente consigo imaginar todos os detalhes até hoje.
Já te passaram qual número de camisa vai usar? Tem alguma preferência?
Ainda não me passaram nada e ainda não escolhi o número. Hoje em dia no futebol isso é apenas um detalhe. Independentemente de qual número for vestir, o importante é entrar em campo e jogar bem.
Você conhece o André e o Guilherme dos tempos de Atlético-MG. Esse entrosamento facilita?
O entrosamento faz muita diferença. Conheço bastante o André e o Guilherme, e já joguei com o Lucca no Criciúma. Conheço os outros jogadores de jogar contra. No treinamento já me sinto à vontade, acho que isso (entrosamento) não vai ser uma questão que vai prejudicar. Quando entramos focados, acabamos superando dificuldades.
Como se sente após o Corinthians ter desembolsado uma boa quantia para te contratar do Atlético-MG?
Fico feliz por ter tido esse reconhecimento. O que eu posso falar é que sei da cobrança aqui, me sinto preparado para isso, e quero o mais rápido possível retribuir esse carinho. Espero que na semana que vem eu já possa estar em campo e, aos poucos, jogar e ir retribuindo esse carinho.