Antes que qualquer especulação fosse gerada, o Guarani se manifestou por nota oficial, nesta terça-feira, e descartou a possibilidade de processar o Corinthians por conta da escalação de Matheus Davó, cuja contratação teve fraude apontada pela Justiça recentemente. A questão, por enquanto, é que o Timão ainda não foi intimado para se posicionar no processo.
Segundo a nota, assinada pelo Presidente do Conselho de Administração, Ricardo Miguel Moisés, o Bugre entende que a eliminação no Paulistão se deu dentro de campo, e não será discutida em outro âmbito. Diante disso, o clube informa que não participará de "aventura jurídica" e, assim, não haverá qualquer consequência na classificação do Alvinegro.
O imbróglio se deu porque o dinheiro da compra de Matheus Davó não foi para os cofres do Guarani, mas sim para os de uma empresa, prática que é considerada ilegal. A situação só foi descoberta, porém, devido ao fato de outra empresa ter cobrado uma dívida do clube na Justiça e pedido a documentação da transferência do atacante ao Corinthians, que ainda será notificado.
Confira a nota publicada pelo Guarani:
"O Guarani Futebol Clube se manifesta, pela presente, em decorrência de especulações trazidas nesta data sobre uma suposta intenção sua de obter juridicamente vantagem sobre a decisão judicial proferida pela 9ª Vara Civil da Comarca de Campinas, parte integrante do processo envolvendo o Guarani e a empresa RDRN.
O Guarani Futebol Clube, através do seu Conselho de Administração, pela presente, reconhece que o Sport Club Corinthians Paulista não foi intimado da decisão proferia nos autos do referido processo até o momento.
O Guarani Futebol Clube esclarece, através do seu Conselho de Administração, a todos os seus Torcedores e Associados que não participará de nenhuma aventura jurídica.
O Guarani Futebol Clube, através do seu Conselho de Administração, considera que o resultado que o eliminou das quartas de final do Campeonato Paulista aconteceu dentro de campo e, diante disto, não deverá ser discutido em outra esfera que não a desportiva.
Atenciosamente
Ricardo Miguel Moisés
Presidente do Conselho de Administração"