Impeachment de Augusto Melo no Corinthians segue sem data em meio a investigações
Última sessão para votação do afastamento acabou em confusão
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A votação para o impeachment de Augusto Melo da presidência do Corinthians segue sem uma data após um mês da última sessão realizada no Conselho Deliberativo do Timão, no Parque São Jorge, sede social do clube alvinegro.
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No dia 20 de janeiro, os sócios se reuniram para votar o afastamento do dirigente do Timão. A sessão foi marcada por conflitos. No pleito comandado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., o órgão aprovou a admissibilidade do rito, mas o processo foi suspenso segundo o artigo 85 do estatuto do clube.
"O CD poderá manter-se em sessão permanente, por motivo de relevância para os interesses do Corinthians desde que a metade mais um de seus componentes presentes o aprove"
Marcado para às 18h (de Brasília), a votação chegou a ser interrompida por duas vezes, após a situação julgar necessário modificar o formato da votação de aclamação para maneira secreta. Adentrando a madrugada, Romeu Tuma Jr. decidiu interromper o rito com a alegação de que muitos conselheiros, principalmente os vitalícios, precisavam deixar a sessão.
A votação investiga supostas irregularidades na gestão de Augusto Melo a frente do clube. Além de questões que envolvem finanças do clube, o órgão também discute a atuação da atual direção no caso do patrocínio da "Vai de Bet" com o Corinthians, rompido em julho do último ano após denúncias de desvio de dinheiro.
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Indefinição para uma nova data
Desde então, Romeu Tuma Jr. está responsável por marcar uma nova votação. A última, além dos confrontos no pleito, também ficou marcada pela violência na sede social do clube, que contou com torcedores organizados cobrando diretamente conselheiros.
Com isso, a situação chegou a cogitar levar a votação para a Neo Química Arena, mas ainda não ha um consenso. Outro motivo para o atraso da votação é o andamento das investigações da Policia Civil de São Paulo sobre a relação entre a "Vai de Bet" e o Corinthians.
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Conduzido pelo delegado Tiago Correira, o inquérito ainda não teve uma definição oficial e sequer ouviu o presidente Augusto Melo. No entanto, a empresa envolvida passou a ser alvo de investigações que vão além do Corinthians. Interlocutores da oposição acreditam que o avanço do caso pode ajudar a esclarecer questões relacionadas ao presidente, impactando potencialmente a opinião pública favorável à situação.
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