Após ter sua candidatura à presidência do Corinthians impugnada na última segunda-feira, Antonio Roque Citadini se defendeu nesta quarta. Ele disse que gostaria que o problema fosse resolvido internamente no Timão, mas não descartou entrar na Justiça para conseguir participar da eleição do dia 3 de fevereiro.
- Estamos trabalhando em duas frentes: internamente, com um recurso para o conselho do clube, e também fazendo um trabalho na área do judiciário - disse Citadini.
A impugnação aconteceu porque Citadini é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o que impediria de ter algum cargo administrativo no clube. Na visão de Citadini, porém, a candidatura é legal, e ele lembra que já foi vice-presidente, vice de futebol e candidato em 2015.
- Não preciso tratar desse assunto com o Tribunal, eu conheço o assunto, não preciso me aposentar. Eles confundem, porque a legislação fala em uma equiparação, mas não é o Tribunal de Contas ao Tribunal de Justiça - argumentou.
Citadini não acha que a decisão foi tomada por influência de algum outro candidato. Ele criticou a comissão eleitoral do Corinthians.
- É uma comissão eleitoral do Corinthians, não uma comissão julgadora de todos os casos do mundo. Estamos em uma eleição tumultada por causa da comissão eleitoral. Normalmente são os candidatos que criam tumultos, mas no nosso caso a comissão tem tido vários tropeços - criticou Citadini.
Agora sem Citadini, o Corinthians tem quatro candidatos a presidente: Andrés Sanchez, Paulo Garcia, Felipe Ezabella e Romeu Tuma Júnior.